domingo, 24 de outubro de 2010

ENURESE NOTURNA




Definição
Define-se enurese como a eliminação involuntária de urina com características de micção normal, durante o sono, em pacientes com trato urinário normal, em idade em que o controle miccional está habitualmente presente.Considera-se que a partir de cinco anos de idade a maioria das crianças saudáveis já tem controle miccional.

Incidência
• Aos cinco anos de idade, 15% das crianças fazem "xixi"na cama. A partir dessa idade, a taxa de resolução espontânea anual é de aproximadamente 15%.

• Aos 15 anos de idade, cerca de 1% das crianças ainda permanecem enuréticas. Os meninos são em geral mais afetados que as meninas, em uma relação de 3:2, ou seja para cada 3 meninos com este problema, existem 2 meninas.

Classificação
A Enurese pode ser classificada de duas maneiras diferentes:

Primária: a criança sempre teve enurese ( sempre fez "xixi" na cama ).

Secundária: a criança volta a fazer "xixi" na cama, após um período de controle miccional.

Quais são as causas?
A enurese é considerada basicamente um sintoma associado a vários fatores que interagem entre si, não se tendo definido qual deles é o mais importante.

1. Atraso da maturação e do desenvolvimento neurológico:
É o fator mais comum, porém não universalmente aceito. Presume-se um atraso na maturação do controle urinário. Este fator explica a tendência natural de resolução com a idade.

2. Fatores psicológicos:
Na enurese primária não se documenta associação com problemas psicológicos importantes. Eventos causadores de tensão psicológica (separação dos pais, nascimento de irmão, mudança de residência ou escola, hospitalização) são importantes na gênese da enurese secundária, particularmente quando ocorrem entre dois e quatro anos de idade.

3.Fatores orgânicos
É citada uma relação entre enurese e obstipação intestinal ( criança ressecada ). A compressão da bexiga pelo intestino repleto de fezes pode diminuir a capacidade de volume da bexiga, causando a perda de urina.

4. Fatores endócrinos
Estão relacionados a alterações na produção do hormônio antidiurético ( hormônio que controla o volume urinário), com conseqüente aumento do volume urinário noturno, ultrapassando a capacidade de armazenamento da bexiga.

5.Fatores genéticos
A hereditariedade está bem documentada nesta doença:
• Se ambos os pais tiveram enurese, a probabilidade da criança também apresentar é de 77%
• Se apenas um dos pais foi enurético, cai para 44%
• Se nenhum dos pais tem antecedentes de enurese, cai a probabilidade para 15%

Quando e quem tratar?
Nem todos os pacientes requerem tratamento para enurese noturna. Após avaliação, tranqüilização da família e orientação, muitos pacientes e pais não desejarão tratamento, pois estarão cientes da história natural da enurese, ou seja da resolução espontânea.

Quando desejado, o tratamento deve estar baseado em necessidades individuais, idade, e motivação. Como orientação geral, o tratamento deve ser oferecido quando a criança fica incomodada com os sintomas.

Até os cinco anos de idade, um eventual tratamento deve se basear apenas em medidas de orientação e motivação, não estando indicada qualquer terapêutica medicamentosa. A partir dos seis anos, a enurese pode levar a uma redução da autonomia social da criança, como não querer dormir na casa dos amiguinhos, ir a acampamentos, etc., com prejuízo de sua confiança e auto-estima. Justifica-se assim a intensificação do planejamento terapêutico, incluindo a utilização de medicamentos.

Treinamento miccional
Deve ser baseado no seguintes itens:
• Restringir líquidos após às 18:00 horas
• Antes de dormir, levar a criança para urinar
• Acordar a criança no meio da noite e levá-la para urinar

Terapia de motivação
• Jamais repreender a criança pelo fato de ter feito "xixi"na cama
• Explicar para a criança que isto é um problema temporário, e que você sabe que ela não faz isto por que quer
• Fazer a criança participar na troca das roupas de cama, após ter molhado a cama, mas nunca fazendo comentários ou repreensão pelo fato. A criança deve apenas participar do trabalho.

Psicoterapia
O conhecimento cada vez maior da fisiopatologia da enurese primária diminui a utilização de métodos psicoterápicos. Admite-se que em casos de enurese secundária exista um fator causal envolvido, geralmente proveniente do relacionamento familiar. Nesta situação, há necessidade de um apoio psicológico especializado.

Farmacológico
O tratamento medicamentoso existe, mas hoje em dia é raramente usado e será indicado de preferência por um profissional especializado.

DÚVIDAS MAIS FREQUENTES NOS PRIMEIROS MESES DE VIDA


1-Quando eu tiro o leite do peito, posso guardá-lo para usar depois?
 Sim, o leite materno pode ser armazenado, sem maiores prejuízos, desde que isso seja feito corretamente. Ou seja ele deve ser guardado em recipientes de vidro esterilizado, fechados com tampa de rosca ( como os de maionese ). Ele pode ser guardado :
• na geladeira por 24 horas
• no congelador por 15 dias
• no freezer por 3 meses.
Não se esqueça de aquecê-lo em banho-maria(fora do fogo) e só usar a quantidade que a criança vai tomar.

2-O leite materno pode desaparecer de repente?
A "descida" do leite materno depende de um hormônio chamado de ocitocina e este é influenciado por fatores emocionais, como : stress, cansaço, nervosismo e ansiedade. Por isso qualquer um destes fatores pode fazer com que a mãe não tenha leite.

3- Meu bebê mama só no peito e há 2 dias não evacua. Ele está ressecado?
 Não. Quando uma criança mama só no peito, ela pode ficar de 3 a 5 dias sem evacuar, sendo normal. O leite materno quase não deixa resíduo, por isso pode levar alguns dias até que se forme um bolo fecal suficiente para desencadear o reflexo da evacuação. Este fato é conhecido como falsa obstipação, não devendo ser motivo de preocupação.

4-O que posso fazer para aumentar a quantidade do meu leite?
Nos casos de pouco leite, podem ser tomadas as seguintes condutas : - aumentar a freqüência das mamadas - não oferecer nenhum outro tipo de líquido, além do leite materno - tomar muito líquido, de preferência água, chás e sucos - procurar ficar o mais tranqüila possível e amamentar em lugares calmos

5- Meu bebê precisa tomar água enquanto eu estiver amamentando?
Criança que só mama no peito não precisa receber água, chás ou sucos. Apenas o leite materno é suficiente para dar toda a água de que precisa. Seu pediatra lhe informará o melhor momento de oferecer outro tipo de líquido.

6-Durante quanto tempo o bebê deve ficar em cada seio?
Não existe um tempo fixo. A criança deve mamar até ficar satisfeita e largar o bico do seio espontaneamente. Em média de 15 a 20 minutos em cada seio é o suficiente para a criança se alimentar adequadamente.

7-Quem já fez cirurgia nos seios pode amamentar?
 Se nesta cirurgia foram cortados os ductos mamários, que são os canais por onde o leite passa, a mulher terá dificuldade em amamentar. Caso a cirurgia tenha mexido apenas no tecido gorduroso da mama, não terá nenhum tipo de problema.

8-É normal sentir contrações uterinas nas primeiras mamadas?
Sim. Muitas mães se queixam, no início, de dor na barriga quando estão amamentando. Esta dor é devido à contração uterina causada pelo hormônio ocitocina, que auxilia na diminuição do risco de hemorragia após o parto. Essas contrações também ajudam o útero a voltar mais rápido ao seu tamanho normal, diminuindo a barriguinha que fica depois do parto.

9-Existem alimentos que aumentam a produção de leite?
 Não. Canjica, cerveja preta ou mesmo leite não aumentam a produção do leite materno. Esses e outros fazem parte dos mitos que acompanham a amamentação. Entretanto, a maior ingestão de líquidos, como água, chás e sucos realmente aumentam a produção de leite.

10-O leite de vaca sustenta mais que o leite materno?
Não. O leite materno, por ser mais facilmente digerido, faz com que o bebê mame em intervalos bem menores comparados com o leite de vaca. Isto causa a falsa impressão que o leite de vaca "sustenta" mais, mas isto não é verdade. Muito pelo contrário, segundo os especialistas o leite de vaca é um dos piores alimentos utilizados na primeira infancia. A utilização do leite de vaca, como único alimento, por tempo prolongado e em larga escala, leva a inadequação no fornecimento de nutrientes, principalmente ferro e vitaminas. Além de ser responsável por aparecimento ou agravamento de "alergias" futuramente como asma, dermatites atópicas, rinites, etc. Em crianças abaixo de 4 meses pode surgir intolerancia ao leite de vaca devido as caracteristicas morfológicas e funcionais do trato gastro intestinal na criança desta faixa etária.

11- Meu bebê de poucos dias de vida fez "xixi" e deixou uma mancha vermelha na fralda. Isto é sangue?
 Esta mancha vermelha na fralda não é sangue, é devido a cristais de urato, muito comum na urina dos recém-nascidos. Para tirar a dúvida, basta pegar a fralda com a mancha vermelha e jogar água. Se ela sair facilmente, comprova a presença de cristais de urato.(comum nos meninos)

12-Uma alimentação inadequada pode influenciar o crescimento?
 Uma criança que come menos do que necessita e não tem uma alimentação variada com todos os grupos de nutrientes, poderá ter uma estatura final baixa, mesmo tendo pais altos.

13-Por quê os bebês têm cólicas?
As cólicas são devidas a imaturidade do trato gastro intestinal da criança, aos gases formados pela entrada de ar enquanto a criança mama e também pela fermentação do açúcar do próprio leite, durante a digestão. Estes gases podem causar muito desconforto e dor no bebê, sendo uma causa muito comum de choro, quadro este que é freqüente nos 3 primeiros meses de vida.

14- Posso usar lenços umedecidos para limpar meu bebê?
Em casa devemos usar apenas água morna para fazer a limpeza da região das fraldas. Os lenços umedecidos só devem ser usados em ocasiões e lugares onde você não terá acesso à água morna, pois existem bebês que desenvolvem assaduras importantes devidos ao seu uso contínuo (recomendo também o uso de óleo mineral ou vegetal para retirar o resíduo das fezes).

15-Por que devo sempre colocar meu bebê para arrotar após as mamadas?
Para eliminar o ar engolido durante as mamadas, isto diminuirá a chance da criança regurgitar. Se a criança arrota, diminui o desconforto causado pelo excesso de ar no estômago e diminui também as chances de ter cólicas.

16-A criança é obrigada a arrotar logo após as mamadas?
Não. Às vezes a criança demora muito tempo para arrotar, causando ansiedade na mãe. Não precisa se preocupar com isto, basta colocar a criança deitada no berço de lado, pois assim que você menos esperar ela arrotará.

17-Meu filho tem muita cólica. Qual o melhor remédio?
Na verdade não existe o remédio milagroso para a cólica do bebê. Quando as crises são muito fortes, praticamente os medicamentos não têm ação nenhuma. Antes de dar algum medicamento ao seu bebê, consulte seu pediatra. Podemos fazer massagens com movimentos circulares na barriguinha no sentido horário, flexão das pernas sobre o abdômen ou movimentos de pedalar com as pernas na tentativa de eliminarmos os gases. Colocar a criança deitada de barriguinha para baixo com uma fralda morna, também pode ajudar.(aguarde postagem sobre massagem nos bebês ).

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

PERGUNTAS MAIS COMUNS NO CONSULTÓRIO

 Queridos pais,

quando sobrar um tempinho, mandem no meu e-mail dúvidas comuns que tiveram ou que ainda têm para eu transformar em postagem e ajudar outros pais com as mesmas dúvidas.

 AGUARDEM !!!

domingo, 17 de outubro de 2010

Quando retirar as fraldas?



O início da retirada das fraldas sempre gera grandes dúvidas nos pais. Esse deve ser um momento tranqüilo, considerado como parte da vida da criança e dos pais e encarado sem angústias.
O seu bebê está crescendo, tornando-se mais independente e deixando a mamãe mais livre também. É uma nova etapa, uma nova relação entre pais e criança que começa.
Os pais não devem ter pressa nesse processo. Uma criança que não tem maturidade suficiente para controlar seus esfíncteres (músculos que controlam a saída da urina e fezes) e é forçada a deixar as fraldas, pode ter sérios problemas de incontinência urinária ou de intestino preso. Portanto, não há nada melhor do
que dar tempo ao tempo.
A criança precisa ter algumas habilidades para começar ficar sem as fraldas. Ela deve conseguir ficar sentada sozinha de 5 a 10 minutos, andar, falar para conseguir pedir para ir ao banheiro e tirar suas roupas que devem ser de fácil manuseio, como a de elásticos.

Geralmente, uma criança de 2 anos de idade já se encontra pronta para o início da retirada das fraldas. Nunca se esqueça que cada criança tem o seu desenvolvimento e o seu tempo para aquisição de habilidades. Respeite o momento de cada criança.

Tá chegando a hora- Uma dica para reconhecer que já pode começar o treinamento é quando a criança aponta ou comunica que está suja ou que está fazendo xixi ou cocô ou então quando se interessa pelo o que os pais ou irmãos vão fazer no banheiro.
Explique sempre o que acontece no banheiro de forma que a criança possa entender que aquele lugar é o ideal para fazer o xixi e o cocô. Deixar a porta do banheiro aberta faz com que a criança imite os mais velhos e perceba que esse “ritual” é corriqueiro.
Para iniciar o processo, compre um penico de escolha da criança e deixe no lugar em que a criança costuma brincar. A criança deve explorar o penico (não a deixe colocá-lo na cabeça) e ser estimulada a sentar nele com roupa, enquanto os pais explicam para que serve ou brincam com ela.Quando a criança estiver familiarizada, coloque o penico no banheiro e passe as eliminações da criança da fralda para o penico na presença dela, sempre conversando e explicando o que acontece. Comece a deixar a criança de calcinha
ou cueca sentada no penico.
Quando a criança conseguir passar uma grande parte do dia seca já se pode retirar a fralda. Não deixe de oferecer o banheiro ao pequenino várias vezes ao dia. Após o início do controle, ainda leva de 5 a 6 meses para que se efetue. Deve-se adaptar o vaso sanitário para a criança e estimular a utilização assim
que estiver fazendo uso efetivo do penico.Nunca retarde a ida ao banheiro quando a criança pedir. Respeite seus limites e capacidades. A fralda noturna pode ser retirada quando a criança começa a acordar seca. Isso acontece logo depois do controle diurno. As fezes são controladas um pouco mais posteriormente.


Vida sem fralda- Prepara-se para encontrar a cama molhada no começo do treino da retirada das fraldas noturnas. Isso é normal. Entre os dois e cinco anos de idade, a criança não tem total controle esfincteriano e podem ocorrer acidentes.
Evite oferecer líquidos antes da hora de dormir e leve a criança ao banheiro antes de deitar ou mesmo durante a noite.
Não puna ou castigue a criança por ter fracassado. Essa atitude só atrapalha o aprendizado da criança. Elogie sem exageros quando a criança obter sucesso. Muitas vezes poderá ficar sentada no penico e no vaso sanitário sem fazer nada e assim que sair urina ou fazer coco na roupa. É normal, o controle esfincteriano está começando. Limpe a criança e faça tudo de modo natural.
Meninos e meninas aprendem primeiramente sentados. Os meninos devem ser estimulados a fazer xixi em pé como o papai depois do controle já adquirido..
Faça desse momento um período de trocas com seu filho. Dê muito amor e carinho. O único trabalho dos pais é criar condições para que o processo de aprendizado seja o mais descontraído possível.

Desenvolvimento Infantil

            O DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR INFANTIL É FASCINANTE E EXTREMAMENTE COMPLEXO,CADA CRIANÇA TEM SEU TEMPO E  SUA  INDIVIDUALIDADE , NA DÚVIDA SEMPRE PERGUNTE PARA O SEU PEDIATRA.

2 MESES
Na parte motora e postural a criança evolui gradativamente e já consegue sustentar um pouco mais a cabeça, e levanta o queixo quando está deitada de barriga para baixo. Também começa a levar a mão à boca, o que é uma grande descoberta, pois passa a sugar os dedos e brincar com a língua.Nessa fase, o bebê já adquire capacidade de virar a cabeça quando escuta um ruído e acompanha com os olhos um objeto que se move no quarto.Uma prova do seu desenvolvimento social são os gestos fisionômicos que faz
quando vê um rosto humano. Eles podem enrugar a testa e até sorrir. Observando o rostinho, podemos perceber satisfação, alegria, excitamento, angústia.Outro exemplo da socialização é ficar imóvel ao ouvir uma voz conhecida e emitir gorjeios e vocalizações.Umas das grandes conquistas dos bebês de 2 meses se refere ao comportamento emocional. É possível observar o movimento de pedalagem, onde o bebê move as
pernas rapidamente como se estivesse pedalando uma bicicleta, e torce o corpo para mostrar alegria
3 MESES
Com 3 meses completos o bebê já consegue reconhecer visualmente a mamãe. Além do cheiro e da voz, ele tem mais um recurso para saber quando ela está por perto. O bebê também começa a sorrir para todos que se aproximam dele sorrindo. Ele olha para as pessoas, balbucia e faz vocalizações prolongadas, participando
ativamente do lar.Firmar bem a cabeça aos 3 meses é uma ótima prova de que o desenvolvimento psicomotor está perfeito. Para fazer o teste, basta deitar a criança de bruços e esperar que ela use o apoio dos bracinhos para sustentar a cabeça e olhar à sua volta.Geralmente, é no terceiro mês que a cabeça do bebê ganha forma arredondada e ele começa a ficar deitado com o rosto virado para cima. Antes disso, a cabeça ficava apoiada de um dos lados. Nessa etapa ele também começa a escolher sua posição para dormir e se ajeita no colchão. Quando deitado de lado, se vira para ficar sobre as costas. No berço, agarra o lençol e outras coisas que estão por perto e puxa para si.Os reflexos automáticos do bebê desaparecem e aparecem os da vontade, revelando o controle cerebral da criança. Ele já consegue fixar o olhar, segurar guizos, observar as mãos e os pés, espiar as atividades de pessoas que estão por perto, parar o que está fazendo quando ouve um barulho e balbuciar sozinho.

4 MESES
Com quatro meses o bebê já está bem mais durinho. Quando de bruços, consegue levantar não só a cabeça, mas também os ombros, apoiando nos braços. Quando sentado com um apoio, consegue manter-se por alguns segundinhos.Eles descobrem a função e os movimentos dos dedos e ficam encantados. É hora de colocar os dedos na boca, chupar, segurar as coisas, observar os movimentos dos dedos.Sua visão já está bem próxima da do adulto e ele consegue distinguir duas cores. Sua memória dura de 5 a 7 segundos, e assim, ele se diverte com brincadeiras repetitivas.
O bebê mostra a evolução da sua inteligência e socialização a cada dia: reage à chamada do seu nome virando a cabeça, demonstra preferência por um brinquedo, para de chorar quando vê a mamadeira ou o peito, tosse para chamar a atenção.Sua vocalização está cada vez mais rica e já se pode admitir o início da
linguagem. Ele se expressa com sílabas e gritos fortes e adora ouvir os próprios barulhos. Nessa etapa surge a gargalhada

5 MESES
A cabeça e os membros do bebê estão mais simétricos aos 5 meses. Sua postura está cada vez mais firme e já consegue sentar com apoio mantendo as costas retas. Eleva as pernas e alcança os pés, mantém a cabeça estável, rola na cama quando virado de bruços e apoia na palma das mãos tentando levantar.É a fase da explosão de atividades. Segura objetos e agarra tudo que está ao seu alcance. Consegue inclusive pegar um objeto e trocar de mão.Nessa fase o bebê coloca tudo na boca. Essa é sua maneira de experimentar as
coisas. Ele chupa os brinquedos, coloca o pé na boca, lambe objetos que estão à sua volta, pega o dedo da mãe e tenta morder.Ri e emite sons ao brincar porque acha divertido os barulhos que faz. Solta gritos de alegria e usa seu “blá-blá-blá” para interromper a conversa dos outros e chamar atenção para si. Seu rosto expressa medo, susto, alegria, raiva,ansiedade, excitação.Como sua visão e percepção estão muito evoluídas, começa a estranhar pessoas que não conhece ou não vê freqüentemente. Sua audição está aguçada e ele vira a cabeça quando chamam o seu nome.

 6 MESES
Com seis meses o bebê usa as mãos para descobrir o mundo. Quer pegar, alcançar,amassar, apertar. Bate com os objetos no chão e na beira da cama para fazer barulho e começa a se interessar realmente pelos seus brinquedos. Sua percepção já está evoluída a ponto de conseguir encontrar um objeto escondido se tiver uma parte visível.Se o bebê estiver entretido com um brinquedo e alguém tentar tirá-lo de suas
mãozinhas, terá dificuldades. Ele usa movimentos do corpo e aperta com mais força o objeto para não entregar. Esse é um claro sinal da inteligência do bebê.Outro exemplo é quando estamos brincando com ele, falando e mostrando um objeto e paramos de repente. Logo o bebê começa a fazer sons e balançar os bracinhos pedindo mais.Eles gostam de audiência. Quanto mais gente por perto rindo e se divertindo com
as suas gracinhas, mais feliz o bebê está.Ele fica bastante tempo entretido com seus brinquedos e, se estiver apoiado, consegue sentar. Mas os pais precisam ficar sempre atentos. Aos 6 meses os bebês
são rápidos, jogam o corpo, rolam e os tombos podem acontecer a qualquer hora.Seu equilíbrio e coordenação motora já estão bem evoluídos e ele é capaz de se virar para um lado, para o outro, para frente e para trás.A linguagem continua se desenvolvendo e agora o bebê balbucia para os
brinquedos, usa consoantes e vogais diversas, resmunga e gargareja. Também consegue usar tonalidades diferentes para demonstrar raiva, alegria, dúvida, desapontamento.Nessa fase o bebê já distingue perfeitamente rostos familiares e estranhos. Seu comportamento social pode ser percebido no reconhecimento de pessoas da família.



 7 MESES
É hora de o bebê ficar sentado. Com 7 meses, sua coluna já está mais firme e o bebê já consegue ficar sentado sozinho, às vezes inclinado para frente e com as mãos apoiadas no chão para não desequilibrar. Com o tempo, ele vai ganhando confiança e passa a ficar sentado com a coluna bem retinha, sem nenhum tipo de apoio.(8 MESES)
Nessa fase o bebê se prepara para engatinhar e começa a se locomover voluntariamente. Eles se arrastam e rolam para alcançar objetos que estão longe .O progresso da linguagem é evidente e o bebê começa a usar sílabas como da-da, pa-pa, ga-ga. Ele se diverte com os sons que ele próprio emite.Nessa fase, eles estão encantados com as pessoas. Os pequenos conhecem bem sua família e podem ficar encabulados se algum estranho pegá-lo no colo. Se forem conhecidos, vão adorar passar de um colo para o outro.
As brincadeiras que divertem aos 7 meses são as mais animadas, como aquela em que colocamos a criança sentada nos joelhos e fazemos como se ela estivesse andando de cavalinho. A criança ri alto com a brincadeira, gosta da sensação, fica excitada e pede mais quando paramos, se balançando e jogando o corpo para trás.Participa ativamente das brincadeiras, não só “pedindo mais” com gritos e movimentos, mas também estabelecendo contato com as pessoas, olhando, balbuciando e até mesmo esboçando imitações


8 MESES
Geralmente, é com 8 meses que a criança entra na fase do engatinhar, o que significa um grande progresso nas suas funções motoras, coordenação, equilíbrioe desenvolvimento mental.Quando a criança engatinha ela ganha independência para se locomover sozinha,buscar o brinquedo que está longe, procurar a mãe pela casa, ir atrás de barulhos. E, com isso, demonstra sua vontade, sua inteligência, sua personalidade.
Com o engatinhar vem logo a vontade de ficar em pé. A criança gasta um bom tempo do seu dia debruçando-se em móveis, camas e mesas baixas para levantar e ficar em pé sozinha. Embora tenha força nos braços e pernas, não consegue largar as mãos e se manter firme. Logo cai sentada.O bebê de 8 meses já reconhece o seu nome quando é chamado e algumas outras palavrinhas repetidas constantemente pela mãe. Sua linguagem continua evoluindo e ele não para de balbuciar sílabas e testar sua voz e os sons que produz, dandodiferentes entonações.Sua capacidade de brincar é grande e ela participa ativamente das brincadeiras propostas, trocando sinais com os adultos e demonstrando diferentes reações às
provocações. Nessa fase, ela começa a imitar gestos.Outra característica do bebê de 8 meses é que ele quer morder tudo, até as pessoas, mas como uma forma de carinho, para experimentar. Também aprende a usar as mãos de todas as maneiras, inclusive para puxar os cabelos da mamãe




9 MESES
O bebê de 9 meses está em constante atividade. Ele só para quieto na hora de dormir. Por isso, a mamãe tem que ter fôlego para acompanhá-lo, já que ele está cada vez mais craque no engatinhar e na prática de escalada de móveis e paredes.Alguns bebês desenvolvem uma nova maneira de se locomover entre o engatinhar e o andar, usando os quatro membros. Eles conseguem ficar em pé sozinhos e se segurar. Aos pouquinhos vão começando a soltar as mãos para testar o equilíbrio.
Com essa idade ele já aprendeu a bater palminha e o faz sempre que cantam para ele.
Em relação ao desenvolvimento emocional e social, quando está envergonhado ou leva uma bronca pode fazer beiço, baixar os olhinhos, esconder o rosto e ficar com vergonha.O bebê de 9 meses consegue colocar emoção nas suas “falas”. Articula as primeiras palavras de duas sílabas como mamã, papá, au-au e reage corretamente as palavras familiares como: me dá, pega, vem, não pode.A criança de 9 meses não só imita o tom de voz que ouve como também as expressões faciais dos adultos que falam com ela.

10 MESES
Sua capacidade de raciocínio está bastante evidente. Se o bebê está brincando com uma bolinha e ela rola para trás de uma caixa, o bebê tentará empurrar a caixa para resgatar a bola.Com 10 meses o bebê consegue imitar alguns sons que ouve. Quando a mãe faz barulhos com o lábio, estala a língua no céu da boca ou imita o som dos bichos, o bebê observa e procura imitar.É capaz de compreender certas proibições. Se a mãe sempre diz “não” quando o bebê cospe a sopa ou quando puxa o cabelo, ele entenderá que não pode fazer aquilo.A evolução motora é notada na sua capacidade de segurar objetos firmemente usando o polegar em oposição aos outros dedos, movimento conhecido como pinça. Também começa a sacudir a mão para dar tchau e já consegue andar de lado segurando em uma mesa. O bebê de
10 meses engatinha de quatro esticado, com o bumbum para o alto, e depois tenta levantar sozinho.


 11MESES
Aos 11 meses, a criança passa a maior parte do tempo em pé. Ela está ansiosa para andar e quer levantar quando está no cadeirão, na banheira, no meio do quarto. Se segurarmos eles pelas mãos, conseguem dar alguns passinhos. Engatinhando, já consegue até subir escadas. E alguns mais apressadinhos já dão os primeiros passinhos.O bebê age intencionalmente, usando o raciocínio. Se seu brinquedo está escondido embaixo da coberta, ele levanta a coberta para pegá-lo.Sua visão e percepção estão apuradas. Se passar uma borboleta ou passarinho por perto, ele olha o bichinho se movimentar. Quando vê um livro colorido, analisa com interesse as figuras, e olha atentamente para desenhos animados na televisão.
Quanto ao desenvolvimento da fala, consegue falar cerca de 5 palavras. Sua pronuncia ainda é bastante enrolada e muitas vezes só a mamãe mesmo para conseguir decifrar. Um fato engraçado é que eles repetem a mesma palavra dezenas de vezes seguidas: dá, dá, dá, dá, dá. O pequeno já entende que o som que
pronunciam tem um significado. Quando diz “mamã” sabem que está pedindo carinho, comida, colo da mãe.
Consegue segurar sozinho a mamadeira e suas brincadeiras são mais coerentes. Não pega apenas o brinquedo para bater com ele no chão. Agora, ele já sabe como usá-lo: empurra o carrinho para frente e para trás, gira a direção, empilha os cubos



 12 MESES
Entre um e dois anos de idade o bebê vai desenvolver especialmente o seu aprendizado. Nesse período de vida, as mudanças físicas não são tão evidentes quanto as intelectuais e as comportamentais. É hora de o bebê aprender.Ao completar um aninho, ele está pronto para aprender a andar, explorar, conhecer, experimentar tudo o que está a sua volta: pessoas, objetos, lugares.Aprender a coordenar a musculatura do corpo para andar é sua principal tarefa. Quer andar o dia inteiro e nunca cansa. No início, anda com os braços para cima para buscar equilíbrio, e com o tempo, vai baixando.
Sua linguagem está se aperfeiçoando. Em geral, com 1 ano completo a criança fala em média 6 palavras e consegue imitar alguns sons que os pais ensinam, como o au-au do cachorro. Com o tempo, aprende a apontar as partes do corpo quando os pais falam o nome e identificam objetos em livros infantis.Ele já tem capacidade para fazer muitas coisas: coopera enquanto o vestem, segura um copo, tenta usar a colher. Por volta dos 15 meses começam a imitar o adulto em algumas tarefas do dia a dia. Faz coisas para mostrar que já é grande como tentar pentear o cabelo com uma escova, falar no telefone celular de brinquedo, varrer o chão com uma vassourinha.Um dos seus passatempos prediletos é jogar objetos no chão de propósito. Se a
mãe pega e devolve para ele, o bebê repete a mesma coisa milhares de vezes, achando que é uma brincadeira.É comum a criança pegar o brinquedo dos amiguinhos, mas não querer emprestar os seus. Outra característica interessante dessa fase do bebê é que eles adoram se exibir e, para isso, imitam gestos e atitudes que provocam risadas.Nessa fase, o gênio da criança está mais evidente e eles podem ter acessos de raiva, bater a cabeça, se jogar no chão, dar chutes. Esse comportamento deve ser repreendido pelos pais e analisado, pois sempre há um motivo para os acessos de raiva.



terça-feira, 12 de outubro de 2010

DIA DAS CRIANÇAS


                                                   QUERIDAS CRIANÇAS,
                                  PEQUENINOS PACIENTES QUE AMO TANTO.
                                                DESEJO A VOCÊS NESTE DIA
                               MUITO AMOR , PAZ E PRINCIPALMENTE SAÚDE.
                                                 CONTEM COMIGO SEMPRE.. .

domingo, 10 de outubro de 2010

Mais do que lazer, o xadrez é um grande aliado na educação

Depois do futebol, o esporte mais praticado no mundo é o xadrez. E, assim como a bola, ele entrou na escola e disputa a paixão da garotada. De atividade extracurricular para ocupar alunos que ficam o dia todo no colégio, o xadrez passa cada vez mais a ser adotado como recurso pedagógico para o ensino de disciplinas como a matemática ou a história. Na matemática, é fantástico. A criança aprende a criar estratégias, o que a treina a buscar caminhos próprios para a solução de problemas.

 Mais atentos

O professor de xadrez José Antonio Rosa lembra que o jogo, por desenvolver habilidades como a concentração, pode trazer muita ajuda a crianças com distúrbio nessas áreas, como as hiperativas. "O xadrez toma conta da atenção delas. Conseguem ficar paradas jogando", afirma. Outros benefícios da atividade, segundo ele, são o desenvolvimento do autocontrole, da paciência e da memória, além da capacidade de antecipar as ações. "A criança tem de prever a jogada do adversário e com base nisso preparar a sua. É um ótimo uso para a imaginação que não falta às crianças", conclui o professor Rosa.

Momento de aprender

Para o professor José Antonio Rosa, as crianças podem começar a aprender xadrez por volta dos 6 anos, mas aos 7 terão facilidade maior para praticar. "Nessa idade, elas estão mais abertas ao aprendizado, em fase de alfabetização, quando entram em contato com uma série de novos símbolos e linguagens", explica. Em três aulas, de acordo com o especialista, a criança está jogando, sabe mover as peças de forma básica. Em seis meses, começa a buscar estratégias nas jogadas e a entender um pouco de tática. Já pode participar de torneios escolares.

Tudo por um menu saudável na escola

Ideias para ajudar você a investir em refeições naturais



O lanche oferecido pela escola é uma ajuda e tanto. Além de não precisar preparar a lancheira, você vai saber que seu filho não vai cair em tentação e comer o lanche do amigo (bem o daquele que levou salgadinho e refrigerante, sabe?), e não o prato supersaudável que você mandou.

Mas se a escola não tiver essa possibilidade, invista em refeições naturais e práticas. É legal também você e outros pais conversarem com a instituição para que a cantina não ofereça junk food. Eles precisam ajudar você nesse controle.

O acondicionamento dos lanches deve ser feito em plástico filme. As bebidas ficam ou na garrafa térmica ou compre as de caixinha longa vida. Tudo deve estar em uma lancheira térmica com uma bolsa de gelo dentro.

6 sugestões para montar a lancheira

1.Saudável

Suco de laranja, sanduíche de peito de peru com requeijão no pão integral e uma ameixa.

2.Divertida

Achocolatado, bolo de cenoura e bolinhas de melão.

3.Colorida

Suco de goiaba, pão de milho com queijo branco e fatias de kiwi.

4.Alternativa

Iogurte orgânico, barra de cereal de quinua orgânica e salada de frutas orgânicas, como mamão, morango, uva, laranja (suco também) e abacaxi.

5.Rápida

Suco de morango (caixinha), pão sírio míni, com presunto e queijo prato, e uma banana.

6.Bem fresca

Leite fermentado, bolo de coco gelado e mamão em cubinhos.e na hora de descartar... todo o cuidado é pouco.

Para produzir menos lixo, a garrafa térmica e o copo plástico duro são boas opções. Se a escola não tiver um esquema de separação de lixo, ensine seu filho a guardar tudo para descartar de forma correta depois.



Banho do bebê – Passo a Passo

Tudo começa com a organização do ambiente

· Separe toda a roupinha que o bebê vai vestir.
· Deixe os produtos de banho ao seu alcance: sabonete infantil, toalha, xampu, pomada contra assadura, fralda, roupinha, etc.
· Certifique-se de que janelas e portas estão fechadas, e o ambiente aquecido.
· Encha a banheira, com água a 37ºC. Essa é a temperatura do corpo. Confira usando um termômetro ou testando com seu pulso. Se a água estiver agradável para você, estará adequada para o bebê.
· A pele do bebê é sensível a arranhões, por isso mantenha as unhas curtas e retire anéis e pulseiras antes de começar o banho, que leva cerca de 15 minutos.

Já para a banheira!

1 - Antes de colocar o bebê na banheira, limpe os olhos, nariz e bumbum com algodão e água morna. Em recém-nascidos, passe cotonete umedecido em álcool 70% para a limpeza do cordão umbilical.

2 - Coloque o bebê na água. Passe a mão esquerda em volta das costas e segure o braço dele com o polegar e o indicador.


                                               
3 - Jogue água no corpinho do bebê delicadamente. O primeiro a ser lavado é o rosto, apenas com água.


4 - Em seguida, coloque um pouco de xampu infantil em sua mão e passe na cabeça do bebê. Enxágüe com cuidado.


5 - Passe o sabonete infantil em sua mão. Não exagere na espuma e ensaboe o bebê de cima para baixo, deixando os genitais por último.

6 - É hora de virar. Coloque a palma da mão aberta no peitinho, com os dedos polegar e anular por baixo das axilas.Vire o bebê devagar.

7 - Ensaboe o bebê com movimento de cima para baixo.Tudo limpo, é hora de desvirar o bebê. Passe a mão direita por baixo, apóie a palma da mão no tórax. Assim que ele estiver seguro, retire a mão esquerda, coloque-a nas costinhas do seu filho e vire-o delicadamente.

Bem sequinho
· O bebê deve ser enxuto e vestido no trocador ou em uma base plana. Use sempre toalha bem macia.O ideal é usar as toalhas-fralda, que têm toque delicado.
· Enxugue primeiro a face, depois a cabeça, o pescoço, os braços, o tronco, as pernas e, por último, os genitais.
· Atenção redobrada com as dobrinhas. Elas precisam ficar bem secas para evitar as assaduras.
· Se o bebê tem pele normal, não é necessário passar loções. Caso tenha pele mais ressecada, pode usar um creme indicado pelo pediatra.
· Mas quem resiste a uma deliciosa massagem? Aproveite o momento para trocar carinho com seu filho.

domingo, 3 de outubro de 2010

Desidratação-tratamento

Desidratação-tratamento



Quando sua criança vomita e/ou tem diarréia, ela está perdendo líquidos e minerais que são importantes para seu organismo.
Se ela perder muito líquido, pode ficar desidratada.
Alguns líquidos como suco de maçã, refrigerantes e bebidas energéticas devem ser evitados porque podem, em alguns casos, aumentar a diarréia e os vômitos.
Também não é indicado dar água pura, porque ela não tem alguns minerais essenciais para a recuperação da sua criança.
A melhor escolha é dar uma solução reidratante oral.
Estas soluções repõem, com segurança, os fluidos e minerais que o organismo perdeu.
Quanto de solução reidratante oral eu devo dar à minha criança?
Se sua criança não estiver vomitando, você não precisa se preocupar em limitar a quantidade de solução reidratante a ser oferecida, devendo incentivar a tomada de meio (1/2) copo após cada evacuação líquida ou de hora em hora.
Dê a solução em colheradas ou em pequenos goles.
Uma criança mais velha pode necessitar de um (01) copo a cada hora.
Se sua criança estiver vomitando, evite dar grandes volumes de líquido por administração. Nesses casos, o mais recomendado é dar uma colher de chá de solução reidratante a cada 2 minutos.
Como posso saber se minha criança está ficando desidratada?
Se sua criança estiver ficando desidratada, você notará que ela fica com a boca seca, com pouca ou nenhuma saliva. Seus olhos podem parecer secos e sem lágrimas. Ela pode reclamar que está com muita sede e você vai reparar que ela estará urinando menos do que o normal. Seus olhos podem parecer fundos ou sua pele demorar para voltar para a posição normal depois de repuxada.
Ela pode também estar mais sonolenta que o normal.
Quando devo procurar cuidados médicos?
Quando nas fezes da sua criança você encontrar sangue ou pus;
Quando a sua criança apresentar alguns dos sinais de desidratação mencionados anteriormente;
Quando sua criança estiver vomitando há mais de 8 horas;
Quando o estômago da sua criança estiver inchado;
Quando sua criança apresentar febre;
Quando sua criança tiver dores abdominais por mais de duas horas;
Quando sua criança estiver menos ativa e mais sonolenta que o normal;
Quando sua criança menor de 6 meses apresentar vômito ou diarréia;
Sempre que você tiver dúvidas sobre os cuidados com sua criança.
Quais alimentos podem ajudar a minha criança a melhorar da diarréia quando ela não estiver vomitando?
Uma boa dieta é fundamental para o tratamento da diarréia, logo, você deve incentivar sua criança a tomar bastante líquido e fazer as refeições regulares. Não interrompa o aleitamento do seu bebê. Se ele já estiver recebendo alimento sólido, os seguintes alimentos são indicados:
Frutas e legumes;
Frango, peixe ou carne, contanto que sejam bem cozidos;
Alimentos sólidos, como cereais para bebês, aveia, creme de milho, arroz, cereais sem açúcar, macarrão fino, batatas, pão e iogurte.
Que comidas eu devo evitar na alimentação da minha criança?
Evite comidas que contenham açúcar ou gordura:
Sucos de maçã e laranja, refrigerantes, bebidas energéticas, bebidas artificiais (em pó)
Doces, como balas, gelatina, sorvete e pipoca industrializada
Cereais com açúcar
Manteiga, batatas fritas e cachorro-quente.
Em caso de dúvidas procure sempre seu médico

CATAPORA


A varicela é causada pelo vírus varicela-zoster e é transmitido por um indivíduo doente, pelo ar ou por contato direto com as lesões. O tempo de incubação é de dez a 21 dias, com uma média 18 dias. Uma pessoa com varicela pode contaminar outras desde dois dias antes das erupções aparecerem até cinco dias depois do surgimento da última lesão. Por isso, o ideal é que as mães só levem seus filhos à escola ou à creche uma semana depois das feridas cicatrizarem.
Os sintomas mais comuns são febre, manchas vermelhas, coceira e aparecimento de bolhas rosadas. Estas se transformam, quando secas, em crostas escuras que caem depois de um tempo. Surgem entre 250 e 500 lesões em todo o corpo.
Quando a enfermidade já está instalada, deve-se ter acompanhamento médico e evitar usar remédios por conta própria. Se o doente usar ácido acetil-salicílico (AAS) pode ocorrer a chamada Síndrome de Reye - insuficiência hepática e coma. Os cuidados básicos de higiene devem ser mantidos, especialmente unhas bem aparadas e limpas para evitar contaminação da ferida. Crianças que apresentem febre a partir do quarto dia de doença, febre maior que 39ºC no terceiro dia, retorno da febre após período afebril e dor intensa devem ser avaliadas imediatamente por um médico.
A varicela pode ter as seguintes complicações: infecção bacteriana secundária; doença invasiva por estreptococos do grupo A (fasciite necrotizante e síndrome do choque tóxico); pneumonia (causada pelo próprio vírus ou como resultado da infecção bacteriana secundária). Também podem ocorrer complicações neurológicas como a cerebelite e encefalite. Mais raramente, osteomielite, artrite, varicela hemorrágica, glomerulonefrite e a citada síndrome de Reye.
Algumas situações podem tornar uma pessoa mais suscetível às complicações da catapora: portadores de imunodeficiência; quem faz tratamento com imunossupressores (quimioterapia, radioterapia ou corticosteróides em grandes doses); gestantes; crianças menores de 1 ano e adultos. Algumas formas graves da catapora acontecem em recém-nascidos, contaminados por mães que contraíram a doença entre cinco dias antes do parto e dois dias após.
Se a mulher contrair varicela quando estiver grávida, pode ocorrer a síndrome da varicela congênita. Nesse caso, é possível que a criança apresente baixo peso, cicatrizes cutâneas, alterações oculares, diminuição do tamanho dos membros (hipoplasia de membros), diminuição do córtex cerebral (atrofia cortical) e retardo mental. Esse acometimento ocorre em menos de 2% das crianças cuja mãe apresentou varicela na gestação.
A catapora é uma das doenças mais comuns da infância. Ela também é conhecida como varicela e é considerada uma doença benigna e auto-limitada, ou seja, desaparece sozinha em poucos dias. Uma de suas características é aparecer em surtos epidêmicos, geralmente entre o fim do inverno e o início da primavera.

A varicela é a manifestação da infecção primária pelo vírus varicela-zoster. O vírus fica então latente no organismo e, com a idade ou a diminuição da imunidade, pode se reativar, ocasionando lesões semelhantes às da varicela, porém, mais localizadas e acompanhando o trajeto nervoso. Este quadro é chamado herpes zoster.

A forma mais eficaz de evitar a catapora é a vacina, que pode ser tomada a partir do primeiro ano de vida. Recomenda-se que adultos que não tiveram a doença quando criança também tomem a vacina, para evitar as complicações da enfermidade.
A vacina para catapora não faz parte do calendário básico vacinal brasileiro. De acordo com a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, o motivo para a não inclusão é o alto preço. Cada dose da vacina contra a catapora custa cerca de R$ 120 para a rede pública. O Ministério da Saúde disponibiliza a vacina em alguns casos: para a população indígena e para Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crias), onde são vacinadas pessoas com algum tipo de imunodeficiência grave, como a Aids. Em outros casos, ela só é encontrada na rede de saúde privada.

domingo, 26 de setembro de 2010

REFLUXO GASTROESOFÁGICO

É o retorno do conteúdo gástrico ao esôfago, decorrente de uma diminuição da função de uma válvula (esfíncter) que se localiza entre o esôfago e o estômago, podendo se exteriorizar clinicamente através do vômito e/ou regurgitação (golfadas), ou por outros sintomas, tais como, anemia, falta de apetite, dificuldade de ganho de peso, irritabilidade, azia, enjôo, dor ou queimação no peito que são consequentes à esofagite de refluxo (inflamação do esôfago). Halitose, aftas e soluço também podem ocorrer. Outra forma de apresentação clínica é através da presença de sintomas respiratórios  (chiado no peito, bronquite, asma, broncopneumonia, tosse crônica, laringite, amigdalite, faringite, rinite,otite, sinusite, nódulos de corda vocal, rouquidão, apnéia ou parada da respiração, engasgos, pigarro).
   A maioria dos bebês antes de seis meses de idade apresenta Refluxo Gastroesofágico Fisiológico (RGE), ou seja, vomitam ou regurgitam, mas sem conseqüências para o seu desenvolvimento. À medida que se desenvolvem e começam a receber alimentos mais consistentes, principalmente após os seis meses de idade, os sintomas melhoram.
As crianças com os outros sintomas referidos acima são portadores da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).
As crianças com refluxo gastroesofágico devem ser acompanhadas durante toda a infância, pois embora a maioria delas irá cessar os sintomas, outras continuarão com os mesmos, ou ainda apresentarão outras alterações clínicas associadas ao refluxo.
É muito importante o seguimento destas crianças, para que se possa fazer o diagnóstico precoce da esofagite de refluxo, e da associação com sintomas pulmonares e otorrinolaringológicos, já que o tratamento dos mesmos evitará complicações futuras e melhor qualidade de vida. 
DIAGNÓSTICO
É consenso nacional e internacional que o diagnóstico do refluxo gastroesofágico deve ser realizado através dos sintomas que a criança apresenta.
Existem alguns exames que podem ser utilizados, mas até o momento, nenhum deles é considerado um método padrão-ouro para diagnosticar o refluxo gastroesofágico. 
                         O DIAGNÓSTICO DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO É CLÍNICO 
  O RX contrastado do esôfago-estômago-duodeno (REED) pode demonstrar ou não a presença de refluxos, no entanto êle não diferencia  o refluxo gastroesofágico fisiológico da doença do refluxo gastroesofágico.
Este exame é importante para demonstrar se existe alguma malformação congênita desta região que possa estar produzindo o refluxo. 
A cintilografia esofágica é um método radiológico que avalia a presença do refluxo gastroesofágico, porém como o REED não diferencia o refluxo gastroesofágico fisiológico da doença do refluxo gastroesofágico. Uma das indicações deste exame é para verificar se há aspiração pulmonar que possa justificar os quadros de bronquite e broncopneumonia. 
A phmetria esofágica de 24 horas é realizada através da colocação  de uma sonda pelo nariz, na parte inferior do esôfago. Esta sonda possui um eletrodo que medirá o pH no esôfago durante 24 horas. Se êste pH for semelhante ao do estômago em frequência e tempo que obedeça parâmetros estipulados pelos estudos, indica que a criança tem um refluxo gastroesofágico fisiológico ou patológico.    
 Quando os sintomas  de esofagite de refluxo persistem após a terapêutica medicamentosa deve-se indicar a endoscopia digestiva alta. 
Um novo exame que ainda não está disponível na grande maioria dos serviços em nosso meio é a impedânciometria esofágica que, associada à phmetria esofágica, promete auxiliar melhor no diagnóstico do RGE. 
 TRATAMENTO
Quanto ao tratamento, é importante ressaltar que não vai curar o RGE e sim evitar as complicações. O RGE fisiológico deve ser tratado somente com medidas posturais e dietéticas, que veremos a seguir.
A DRGE deve ser tratada com medidas posturais e dietéticas, além de medicamentos.  
 Medidas posturais:
- elevar a cabeceira da cama em um ângulo de 30 a 45º e, na medida do possível, colocar bebê deitado do lado esquerdo.

Medidas dietéticas:
- manter aleitamento materno exclusivo.
- se o bebê receber leite em pó, fracionar as mamadeiras e, em alguns casos, engrossar o leite.
- o espessamento da mamadeira pode ser indicado pelo médico, lembrando que algumas vezes este procedimento causa piora dos sintomas, já que o leite engrossado pode se tornar mais difícil de ser digerido.
- as mamadeiras devem ser tomadas com o bebê em posição semi-elevada e, após as mesmas, esperar pelo menos quarenta minutos para deitar.
-é muito importante a forma como a mãe segura seu filho durante a amamentação ou administração da mamadeira, apoiando toda coluna da criança em seus braços, evitando-se assim a flexão do abdomem.
- a mamadeira deve ser retirada a partir dos dois anos e meio. Ela é um grande vilão para o RGE. Ela promove a congestão das vias aéreas superiores colaborando com os sintomas respiratórios já citados, além de permitir uma maior ingestão de ar , o que promove a distensão do estômago e conseqüente refluxo. 
  Para controlar o refluxo de seus bebê, muito importante não oferecer mamadeira para dormir (ela não é calmante) e durante a madrugada.
Lembre que após mamar é necessário que a criança permaneça durante pelo menos 30 a 40 minutos no colo, sentada ou brincando.
 - Alguns bebês apresentam alergia à proteína do leite de vaca, o que pode estar colaborando para o RGE e necessitam retirar o leite de vaca e derivados de sua alimentação por um período, substituindo por outro tipo de proteína com menor possibilidade de alergia.
- Lembrem que a alergia ao leite de vaca não é sinônimo de intolerância à lactose ( leia alergia alimentar).
- A soja não é uma boa opção para todos os casos de alergia.Não usar as fórmulas de soja líquida para crianças menores de 1 ano.
- quando não for possível utilizar a soja, o médico optará por outras fórmulas que não promovam reações alérgicas. São as fórmulas à base de proteínas extensamente hidrolisadas e que por isto tornam-se hipoalergênicas.
- o leite de cabra também não deve ser usado  
  O tratamento medicamentoso deve sempre ser realizado pelo médico, e consiste de medicamentos que inibem a secreção ácida proveniente do estômago, causadora das complicações citadas acima, além de remédios que possam tonificar a válvula que se localiza entre o esôfago e o estômago, dificultando o retorno do conteúdo gástrico para o esôfago.
- os medicamentos que inibem a secreção ácida mais frequentemente utilizados em nosso meio são: ranitidina,omeprazol, lansoprazol, pantoprazol. Além deste, outros indicados principalmente para adultos: esomeprazol magnésio, rabeprazol, nizatidina e famotidina.
- Os medicamentos que tonificam o esfíncter esofageano inferior (válvula) mais comumente utilizados em nosso meio são: domperidona e bromoprida. Além destes, existe a metoclopramida e a eritromicina.
- os remédios não curam o RGE mas controlam-no.
- o tempo mínimo de tratamento é de dois a três meses, podendo durar anos em alguns pacientes.
- pequena parte de pacientes necessitam o fechamento cirúrgico da válvula.  
 RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES :  
 * Não fazer refeições volumosas
* Não tomar líquidos durante as refeições
* Evitar jantar pelo menos três horas antes de deitar e líquidos (leite, suco, água) pelo menos uma hora antes de deitar  
  REFLUXO GASTROESOFÁGICO X ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA
 -Qual a relação entre o refluxo gastroesofágico e a alergia à proteína do leite de vaca?
O refluxo gastroesofágico e a alergia à proteína do leite de vaca podem ocorrer ao mesmo tempo em 16 a 42% dos bebês. Possuem aspectos comuns relacionados aos sintomas, idade de acometimento e evolução.
As causas que promovem o refluxo gastroesofágico são várias, dentre elas, o número de vezes aumentado que ocorre o relaxamento da válvula que fica entre o esôfago e o estômago (esfíncter esofágico inferior), e o tempo maior para o estômago esvaziar seu conteúdo, seja secreção gástrica ou alimentos.
Em relação á alergia à proteína do leite de vaca, através de uma inflamação que se instala na parede do estômago e intestino, ocorre uma dificuldade nos movimentos peristálticos desta região, levando a uma lentidão na eliminação do conteúdo gástrico. Com isto, no momento em que o esfíncter esofágico inferior (válvula) relaxa espontaneamente, o material que está no estômago reflui (volta) para o esôfago.
- Como o pediatra pode diferenciar estas duas condições?
Nas crianças menores de 1 ano com vômitos recorrentes, uma história detalhada e exame físico minucioso realizado pelo médico pediatra permitem o diagnóstico de refluxo gastroesofágico. Alguns aspectos clínicos presentes na criança com alergia à proteína do leite de vaca também podem ocorrer no refluxo, como vômito, dificuldade de ganho de peso, irritabilidade, choro excessivo, recusa alimentar, anemia, distúrbios do sono e sintomas respiratórios. A dificuldade ocorre na presença de tais manifestações, para diferenciar o refluxo gastroesofágico patológico primário daquele secundário à alergia à proteína do leite de vaca.
- Quando o pediatra deve pensar que está havendo esta associação?
Quando a criança está recebendo tratamento para o refluxo gastroesofágico, através de dieta adequada, postura correta ao dormir e medicamentos, e não apresenta melhora dos sintomas.
O diagnóstico da presença da doença do refluxo gastroesofágico associado à alergia à proteína do leite de vaca é feito através de teste terapêutico, já que não existe nenhum exame laboratorial ou radiológico que possa definir esta associação.
- O que é teste terapêutico?
O teste terapêutico é feito retirando-se o leite de vaca e derivados da dieta da criança e da mãe, quando a mesma está amamentando, e introduzindo fórmulas de leite à base de proteínas consideradas com baixo poder alergênico, chamadas de hidrolisados protéicos.
- A alergia à proteína do leite de vaca é reversível?
Sim, a alergia ao leite de vaca é reversível. Após um período que pode variar entre 8 a 12 semanas, deverá ser realizado um teste de desencadeamento com leite de vaca, ou seja, pequenas quantidades de leite de vaca são administradas à criança, observando-se se há retorno dos sintomas.
- Existem casos que não respondem ao tratamento?
Alguns pacientes não melhoram com os hidrolisados protéicos e necessitam fórmulas à base de aminoácidos.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Ajudando a desenvolver a auto estima

Auto estima é a imagem que fazemos de nós mesmos. Ela é construída gradativamente, na convivência com os valores de cada família e com os estímulos positivos que ela transmite, através dos elogios por méritos reais.O reconhecimento de nossas virtudes é um estimulo para que desenvolvamos nossa auto estima.

A maturidade ocorre em torno dos 7 anos, com o estabelecimento do super-ego: ele é a medida da nossa auto-estima e ao mesmo tempo é responsável pela auto censura nos faz analisar nossa conduta.

 É muito importante que gostemos de nós mesmos, do modo como somos, (“Eu me amo como eu sou”) com nossas virtudes e aceitando nossos defeitos, mas procurando sempre corrigir-los: isto é auto aceitação, que facilita os “up grades” que poderemos fazer.

A auto estima é característica positiva, diferente de autoimagem, que pode ter aspecto negativo, quando nos vemos melhores do que somos. Reforçar a auto estima em nossos filhos fará com que tenham segurança, cresçam emocionalmente, sejam tranqüilos e enfrentem melhor situações de estresse. Podemos ajudá-los nisso, elogiando-os pelas suas reais qualidades, sem acrescentar talentos inexistentes e sem censurá-los por não terem outros talentos.

É sadio que conheçam suas virtudes e limitações e saibam que sempre devem tentar aprimorar seus talentos, mudar os aspectos que acham negativos e que podem ser mudados, mas aceitar as limitações que não podem corrigir: terão auto conhecimento , confiança na sua capacidade e condições de avaliar os desafios que lhes apareçam; segurança e independência para tomar suas decisões: de enfrentar ou não.Segurança, inclusive, na escolha da profissão, mais tarde.

 Decidir é fazer uma escolha entre o conhecido, ao qual já estamos acostumados,  e o novo, que não sabemos como é. Algumas vezes a decisão causará angústia, mas conviver com o novo é inevitável. A paralisia para decidir é pior que uma má escolha. A capacidade de decisão é adquirida e vamos ajudar para que a desenvolvam.

Se têm uma imagem negativa de si mesmos, sentir-se-ão inferiores, tornando mais difíceis suas tomadas de decisões. Uma auto estima positiva lhes dará segurança e confiança em si mesmos para resolver os problemas normais, sem depressão, angústia e sem testar os modismos, como as drogas.

 Não os compare com irmãos ou amigos, mesmo que estes pareçam ser menos capazes que eles: cada pessoa é única.

Quando tiver que criticá-los, critique o ato, nunca a pessoa.
  
Não os trate com rispidez e nem os rotule com apelidos ou termos depreciativos. É preferível dizer que eles parecem tolos, do que eles são tolos.

Após as repreensões, quando necessárias, vire a página e trate-os como se nada tivesse acontecido, com a mesma atenção de sempre.  A nossa meta é construir uma personalidade positiva e ensinar lhes como seguir um caminho de confiança e independência para que alcancem a maior quantidade possível de momentos felizes. É mais fácil alcançá-los quando temos sobra de sentimentos positivos e temos certeza do amor daqueles em quem confiamos, que não estão por perto, mas que participam ativamente de nossa vida: e é indispensável que participem.

Podemos ajudá-los nisso, elogiando-os pelas suas reais qualidades, justificando suas falhas porque a perfeição não é própria do ser humano: que o correto é procurar corrigi-las.

Deixar claro que confiamos neles, demonstrando que acreditamos que são capazes, e incentivando-os a completar as tarefas que acham difíceis, quando poderemos ajudá-los, mas a tarefa é deles.

Fonte: Dr. Carlos Leite