segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Linguagem e Memória nos primeiros 2 anos




1º Mês
- Memória: pode esperar ser alimentando a intervalo regulares.

- Linguagem: - vocaliza, emite sons além de chorar;

- reage a vozes e sons familiares.

2 meses

- Linguagem: resmunga e emite sons de vogais, como "ah - ah".

3 meses

- Linguagem: a emissão de sons é estimulada ao ouvir a conversa dos outros.

4 meses
- Memória: pode reconhecer a mãe em um grupo de pessoas.

- Linguagem: - ri alto e pode dar gritinhos de satisfação;

- balbucia para si mesmo ou para os outros.

5 meses

- Memória: antecipa o objeto completo mesmo somente após ver parte dele.

- Linguagem: - ri espontaneamente;

- balbucia rotineiramente e pode combinar vogais e consoantes.

6 meses
- Linguagem: - observa as bocas atentamente e procura imitar sons e inflexões;

- faz som de estalar a língua.

7 meses

- Memória: usa brincadeiras como a de "se esconder" para aprimorar-se;

- Linguagem: - pode fazer vários sons de um fôlego só;

- reconhece tons e inflexões diferentes;

- pode fazer objeção se alguém tenta tirar seu brinquedo.

8 meses

- Linguagem: - começa a imitar uma ampla variedade de sons;

- volta cabeça em direção a sons e vozes familiares;

9 meses

- Memória: percebe quando um dos pais deixa o ambiente e espera pela sua volta.

- Linguagem: pode dizer, aleatoriamente, "mamã" ou "papá".

10 meses

- Linguagem: pode reagir ao seu nome ou palavras como "não".

11 meses

- Linguagem: - diz "mamã" ou "papá" intencionalmente;

- a maioria diz ao menos uma dessas palavras por volta dos 14 meses.

12 meses

- Linguagem: - diz alguma outra palavra além de "mamã" ou "papá".

- muitos não dizem nenhuma outra palavra além de "mamã" ou "papá" até os 14 meses ou mais.


13 meses

- Linguagem: - pode não dizer palavras inteiras, mas usa gestos para comunicar idéias (por exemplo, diz "bó" e aponta para a bola).

14 meses

- Linguagem: - acompanha um comando verbal sem gesticular;

- gosta de sons repetidos e músicas infantis;

- expressa suas necessidades principalmente com gestos.

Ensine a seu filho o nome correto dos objetos e das partes do corpo, e não diminutivos nem expressões tatibitate.



15 meses

- Linguagem: - fala duas palavras além de "mamã" ou "papá";

- aponta para objetos familiares quando solicitado;

- reconhece os nomes de quase todas as partes do corpo.

16 meses

- Linguagem: - diz três palavras com clareza;

- gosta de jogos de palavras e canta canções simples.

17 meses

- Linguagem: - pode compreender mais palavras do que é capaz de falar;

- começa a usar palavras para expressar suas necessidades;

- gosta de apontar para as imagens dos livros.

18 meses

- Linguagem: - refere- se a si mesmo pelo nome;

- pode dizer muito "não"

- concentra- se em palavras e objetos familiares.

20 meses

- Memória: lembra de uma pessoa ou objeto familiar sem vê-los ou tocá-los.

- Linguagem: o vocabulário aumenta incrivelmente, podendo chegar a 50 ou mais palavras.

22 meses

- Linguagem: - acompanha um comando de duas fases sem gesticular;

- combina palavras;                                                                                            

- gosta de ouvir histórias simples;

- usa palavras para exprimir sentimentos e idéias.



24 meses

- Memória: pode entender o significado de "mais tarde" ou "logo", mas tem conhecimentoo limitado dos dias e das horas.

- Linguagem: - consegue falar e ser compreendido 50% do tempo;

- mantém uma conversação com duas ou três frases.


Brincadeiras como " se esconder" e bater palmas estimulam a prática de memorização


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Pernas tortas e Pés planos



Uma dúvida de quase todas as mães de crianças entre 1 e 2 anos de idade é se seu filho está com pernas "tortas", joelhos em "x", pernas arqueadas, pés planos, pisada para dentro, e assim por diante.
Se não existir alguma alteração ortopédica que chame muito a atenção ou uma assimetria muito grande (que em geral são percebidos ao nascimento), não há nenhuma necessidade de avaliações ortopédicas antes dos 2 ou 3 anos de idade.
As pernas e pés de crianças entre o nascimento e os 2 anos de idade estão em fase de adaptação. A própria aquisição da marcha e o andar é que farão o exercício para as pernas "voltarem" ao normal e para os pés adquirirem curvatura.
Não se deve utilizar botas ortopédicas, palmilhas ou outras invenções por tratar-se de pés e pernas normais.
Aquelas crianças que possuem um pé normal e utilizam botas ortopédicas começam a apresentar problemas, pois estes calçados altos, duros, reforçados e , geralmente, muito pesados, não permitem uma marcha normal, principalmente se levarmos em conta o fato destas crianças ainda não terem uma marcha definida, normal, em termos de coordenação motora, pois seu sistema nervoso e músculo- esquelético ainda encontra-se em desenvolvimento (maturação). Outras medidas, como exercicíos fisioterápicos, danças, caminhar na areia, uso de patins e outras crendices populares a respeito, são totalmente infundadas e sem comprovação científica.
Andar descalço ou com sandálias e tênis firmes e bem adaptados aos pés ajuda na "correção" natural destas alterações fisiológicas (normais) que as crianças apresentam.
E, quando necessário, a escolha de um ortopedista pediátrico deve ser extremamento criteriosa.
 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Check list de itens indispensáveis para viajar com seu filho





CÓPIA DA CERTIDÃO DE NASCIMENTO DO BEBÊ E CARTEIRINHA DO PLANO DE SAÚDE - Leve também o telefone do pediatra e do plano de saúde, se tiver. Em viagens para o exterior, é necessário o passaporte do bebê.


CUIDADOS BÁSICOS - Termômetro, antitérmico, antigases e creme antiassaduras.

COLHER E COPINHO PREFERIDO - Para dar um remédio, ou um potinho de comida, ou raspar uma maçã. O copo também pode facilitar na hora de dar sucos ou água.

COMIDA, FÓRMULA, ÁGUA E TALVEZ SUCO - Leve mais do que o necessário para o trajeto, pois pode haver imprevistos.

FILTRO SOLAR (FPS DE PELO MENOS 50), REPELENTES E/OU MOSQUITEIRO - Siga a orientação do pediatra para o uso desses produtos. Se ele liberar, leve inseticidas para combater mosquitos nos ambientes.

FRALDAS DESCARTÁVEIS - Calcule uma para cada hora em que estiver em trânsito, mais algumas para caso de atrasos ou emergências.

LENCINHOS UMEDECIOS - Podem ser substituídos por fraldas de pano limpas ou quadradinhos de algodão, mais uma garrafinha de água para molhá-los na hora.

SABONETE LÍQUIDO - É melhor levar aquele a que seu filho está acostumado. Se ele tiver pele seca, leve também um hidratante.

MANTAS(S) - Leve pelo menos uma, de acordo com o clima. Um edredom leve pode servir de tapete ou colchão para o bebê ficar no chão.

ROUPAS - Duas trocas por dia. Pense em "camadas" para agasalhar seu filho, em vez de levar casacos pesados (a menos que você esteja indo para um lugar muito frio).

LENCÓIS E TOALHAS - A menos que você esteja indo para um hotel ou para a casa de um parente que vá oferecer esses itens. Mesmo assim, vale a pena levar algumas toalhas de tecido de fralda, mais macias.

BABADORES - Dê preferência aos de plástico, que podem ser limpos com um pano úmido.

CHUPETAS EXTRAS - Se seu filho usar, é claro.

MAMADEIRAS - Leve a mamadeira para leite, água e suco.

SACOS PLÁSTICOS - Carregue vários, para guardar fraldas sujas, roupas molhadas, babadores melecados, sapatos cheios de areia e lama, etc.

PISCININHA INFLÁVEL - Para usar como banheira (pode ser substituída por uma bacia grande que já esteja no local) e para refrescar o bebê na praia ou na piscina.

BERÇO DESMONTÁVEL - Se não houver lugar para o bebê dormir. Outra opção, para viagens curtas, é deixa-ló dormir com vocês.

CARRINHO - De preferência do tipo guarda- chuva, leve e que não ocupe muito espaço.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Como criar uma rotina de sono


Uma das maneiras possíveis de ajudar seu filho a assimilar o padrão dos horários de dormir consiste em estabelecer uma rotina para o sono. Se essa não é uma característica de seu estilo de vida, convém adotá-la agora. É tarefa dos pais assegurarem um sono revigorante ao filho, ensinando-o que ir para a cama à noite, após um dia agitado, é algo muito bom.
  • Não espere que a criança fique cansada demais para levá-la à cama. Este deve ser um momento calmo, de encerramento do dia, que prepare a criança com suavidade para o período de sono.
  • Se você acostumou seu filho ao banho matinal, tente mudar o horário dessa relaxante atividade para o final do dia. Um banho antes de ir para cama ajuda a relaxar e, se fizer parte da rotina diária da casa, também contribui para que a criança o associe à hora do descanso. Assim, o banho passa a funcionar também como parte do ritual de preparo para o sono.

  • A rotina de sono pode obedecer ao seguinte ritmo: cerca de uma hora depois da última refeição, leve a criança para o banho e deixe- a brincar na água. Em seguida, acomode-se perto dela e leia uma historinha antes de levá-la para a cama.

                                           

  • Para funcionar, a nova rotina tem de se repetir todos os dias. Caso precise delegar a tarefa a outra pessoa, certifique-se de que ela o fará do modo como a criança está habituada. A rotina cria a segurança necessária para que seu filho vá dormir feliz e caia num sono tranquilo.

domingo, 25 de setembro de 2011

Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade

Atualmente, estima- se em 3 a 5% o número de crianças em idade escolar (5 a 10 anos) que apresentam sintomas classificados como TDAH. Apesar do ínicio precoce, o diagnóstico é mais difícil antes do quatro ou cinco anos, pois o nível de atenção exigido para crianças dessa idade é bem menor. O sexo masculino é quatro a  nove vezes mais afetado que o feminino.
Hoje, contudo, todos que trabalham com crianças se deparam com grande número de encaminhamentos realizados pelas escolas aos pediatras e psicólogos por queixa de problemas de aprendizagem e hiperatividade, atribuídos exclusivamente à criança, tal qual uma patologia orgânica.
É necessário considerar que manifestações comumente catalogadas como hiperatividade podem ser ligadas como uma forma de expressão que a criança utiliza para falar de si e das relações que estabelece  com o meio que vive.
Neste sentido,  o TDAH pode ser considerado como um fiel reflexo de sintomatologia infantil moderna, que prima por acelerar o tempo das aquisições da criança.
Atualmente, a temporalidade do desenvolvimento infantil é acelerada para satisfazer adultos que investem naquela criança e a consideram um representante do futuro.
Assim, a exigência para que ela aprenda e se desenvolva rapidamente, através de um arsenal psicopedagógico, pode trazer algumas consequências e sintomas, entre eles, a hiperatividade, refletindo exigências acima das possibilidades da criança e uma angústia, que só encontra representação no extravasamento corporal.
A clínica demonstra que as crianças hiperativas sofrem de uma angústia que se faz ler no movimento desenfreado, na agitação motora, no gesto sem representação, no jogo sem simbolização.
Desta forma, não se pode considerar a hiperatividade apenas como um problema neurológico e tratá-lo exclusivamente com medicação, pois ele denuncia e exige uma clínica mais completa que aborde desde o contexto escolar até a situação familiar daquela criança.
É necessário investigar a história familiar e a posição, nem sempre explícita, que a criança ocupa no amor dos pais; precisamos estar atentos para que o que não é dito a ela, como em um segredo, o qual ela percebe, mas não lhe é revelado.
Ou seja, consideramos que o TDAH é uma forma de expressão psicomotora da angústia infantil, que não encontra no discurso simbólico uma outra forma de linguagem, a não ser a descarga no próprio corpo.
Estas crianças precisam de ajuda pois este sintoma compromete seu universo simbólico e representacional e, se não tratada, desembocará em uma dificuldade de aprendizagem.
 Diagnóstico
Quanto à hiperatividade e impulsividade, frequentemente, seis dos seguintes sinais devem estar presentes:
·  mexe mãos ou pés, ou se contorce na cadeira;
·  deixa o lugar em sala de aula, ou em outras situações na qual é esperado que permaneça sentado;
·   corre ou sobe em coisas demasiadamente, em situações nas quais isso é inadequado;
·   tem dificuldade para brincar ou participar, silenciosamente, em atividades de lazer;
·  encontra-se "a mil" ou, muitas vezes, age como se estivesse "a todo vapor";
·  fala em demasia;
· responde precipidamente antes de as perguntas terem sido completadas; tem dificuldade para aguardar sua vez;
· interrompe ou se intromete em assuntos dos outros (por exemplo, em conversas e brincadeiras).
 No que se refere à desatenção, devem estar presentes frequentemente pelo menos seis dos seguintes sintomas:
·deixa de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuido em atividades escolares, de trabalho ou outras;
· tem dificuldade para organizar tarefas e atividades;
·  parece não escutar quando lhe dirigem a palavra;
· não segue instruções nem termina seus deveres escolares, tarefas domésticas ou deveres profissionais (sem ser por oposição ou incapacidade de compreender instruções);
· tem dificuldade para organizar tarefas e atividades;
·  evita, reluta ou demonstra forte aversão em envolver-se em tarefas ou atividades que requeiram esforço mental continuado;
· perde coisas necessárias para tarefas ou atividades (como exercícios escolares, lápis, livros, instrumentos ou brinquedos);
· é facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa;
·  apresenta esquecimento relativo a atividades diárias.

 Tratamento
Ao se considerar a hiperatividade ou desatenção como uma forma de expressão das relações que a criança e o adolescente mantêm com seu mundo, é necessário primeiro conhecer essa criança ou adolescente, o seu mundo e suas relações para então se definir quais as suas necessidades de tratamento.
O tratamento deve considerar uma abordagem interdisciplinar: medicamentosa, ludoterápica e escolar, além de uma escuta advertida aos pais.

sábado, 24 de setembro de 2011

Para despertar o prazer de ler no seu filho



Dos 4 meses aos 2 anos
Os livros que agradam devem ter
    Figuras grandes
    Textos em verso, curtos, ritmados ou repetitivos
    Cores vibrantes, texturas e cheiros diferentes
     Enredos que tenham bichos como personagens
     Dobraduras, figuras que "saltam" da página, brinquedos agregados ao exemplar
Atividades de incentivo
       - Crie um horário de leitura. Pode ser durante o banho, antes de dormir ou depois do almoço quando a criança estiver mais disposta a ouvir a história. Com isso, você insere o hábito de ler na rotina da casa.
        -Tire os livros das estantes e deixe-os em locais acessíveis à criança. Uma boa idéia é guardá-los num bauzinho colocado ao lado da cama do pequeno. 
    
     - Incentive a criança a manusear revistas. Num primeiro momento ela vai pisar, rasgar e amassar as páginas. Depois que se cansar dessa atividade, pegue uma das revistas, vire as páginas lentamente, mostre a ela algum objeto e diga o nome dele.
O que essas atividades proporcionam
·Aproximam os pais e filhos, acentuando a afetividade e cumplicidade entre eles.
·Ajudam a criança a distinguir figuras, formas e cores.
· Incentivam a estruturação do pensamento lógico.
· Instigam o bebê a falar, melhoram sua fluência e enriquecem o vocabulário.

Dos 3 aos 4 anos
Os livros que agradam devem ter
         Histórias de animais ou enredos baseados em acontecimentos comuns à vida da criança: a chegada de um irmãozinho, a entrada na escola, dormir na cama dos pais etc. 
             
         Poesias infantis ou histórias com trechos de músicas
       Contos de fadas
       Jogos, massinhas, dobraduras, moldes para pintar ou qualquer outra atividade interativa.

Atividades de incentivo
             Escreva em etiquetas adesivas o nome de alguns objetos da casa e cole- as neles, para estimular a criança a identificar palavras. Outra idéia é montar uma lista de compras com a ajuda dela e, no supermercado, pedir que pegue os produtos indicados no papel

         Peça que seu filho dite a mensagem de uma carta, postal ou  e-mail que quer mandar para os amigos ou familiares e escreva-a você, bem devargazinho, para que ele acompanhe a escrita. 

      Sabe aquela história que seu filho já sabe de cor mas vive insistindo para você ler? Proponha-lhe um desafio: você lê umas frases pela metade e ele completa, criando um novo enredo.
 O que essas atividades proporcionam
·Ampliam o interese pelo mundo, pelos objetos e pessoas
·Ajudam a lidar com as descobertas e os medos comuns nessa idade
·Reforçam o lado questionador e argumentador da criança
· Facilitam à criança fazer escolhas
·Instigam a curiosidade infantil por novas palavras, novos significados e novas culturas

Dos 5 aos 6 anos
Os livros que agradam devem ter
         Charadas, piadas, jogos de adivinhação ou de trava língua (brincadeira de unir palavras difíceis de pronunciar, como três pratos de trigo para três tigres).
         Histórias de dinossauros, curiosidades sobre animais, explicações de como funcionam as coisas, fábulas folclóricas 

            Textos simples e curtos
           Enredos nos quais os personagens são letras e números

Atividades de incentivo
       Estimule seu filho a juntar letras ou sílabas para formar palavras ou peça a ajuda dele para completar palavras cruzadas simples
       Sente com ele na frente do computador para pesquisar sites infantis que contenham textos simples, muitas imagens e brincadeiras
        Deixe bilhetinhos curtos, com mensagens carinhosas, pregados na porta da geladeira ou no espelho do banheiro. Funcionam como estímulo para que a criança responda da mesma forma.

O que essas atividades proporcionam
· Valorizam o conhecimento da criança e incentivam a progredir em suas descobertas
·Trabalham a memorização e a concentração
· Estimulam a escrita e o pensamento abstrato
· Ajudam no processo de alfabetização e no desenvolvimento escolar

Dos 7 aos 9 anos
Os livros que agradam devem ter
       Textos mais longos, divididos em capítulos
        Biografias de astros da música ou do esporte
        Informações inusitadas, como há no Guiness - O Livro dos Records, nos manuais infantis, nos livros de curiosidade e nas enciclopédias 
          
          Textos sobre o corpo humano ou sobre astronomia
       Explicações de como fazer mágicas, montar brinquedos ou mexer na internet

Atividades de incentivo
       Sugira que os irmãos mais velhos leiam ou contem histórias para os pequenos.
       Proponha à criança começar um diário, escrever legendas atrás de fotos, inventar um novo final para uma história, escrever um conto juntando personagens de histórias diferentes.
    Sempre que puder, leia para seu filho coisas variadas como contos, crônicas, romances, poesias, fábulas, matérias jornalísticas.

O que essas atividades proporcionam
· Estimulam a reconstruir histórias e relatar fatos reais
· Melhoram a comunicação oral e escrita
· Colocam a criança em contato com diferentes estilos de redação
· Incentivam- na a procurar informações e livros que a interessam
· Ajudam no desempenho escolar
·Diversificam as maneiras de entender e interpretar o mundo

Dos 10 aos 12 anos
Os livros que agradam devem ter
    Histórias de suspense, aventura e ficção científica

     Personagens que têm a mesma idade do leitor
    Relatos de acontecimentos reais ou biografias
    Poesias ou letras de músicas
   Textos escritos como cartas ou diários

Atividades de incentivo 

         Leve seu filho ao cinema ou ao teatro para assistir a trabalhos que foram baseados em         livros, e sugira que ele leia a história original. Se gostou de um seriado de TV ou de uma novela, incentive-o a ler o livro que inspirou.
        Quando estiver folheando uma revista ou jornal, habitue-se a ler em voz alta para seu filho as notícias que você acha que vão interessá-lo. Procure, também, mostrar-se curiosa sobre o que ele lê.
       Passe para seu filho aquele livro que você leu quando tinha a idade dele e adorou. Conte por que a história foi tão importante para você.

O que essas atividades proporcionam
· Aguçam curiosidade, valorizam o senso crítico e a capacidade de argumentação
· Reforçam a importância da leitura prazerosa ou como fonte de informação
· Mostram como os livros facilitam a sociabilização
·Destacam a importância da obra escrita como fonte inspiradora para outra manifestações artísticas

COMO CONTAR UMA HISTÓRIA
· Primeiro leia o livro sozinha
· Mostre a capa para a criança e pergunte se ela sabe sobre o que o livro fala
·Defina um lugar calmo da casa para ser o "canto da leitura"
· Leia devagar, num tom de voz ritmado, e acompanhe o texto com o dedo para a criança associar o som da palavra à sua grafia
· Comente as ilustrações e as situações de história
· Faça suspense durante a leitura, perguntando " o que vai acontecer agora" ou "será que ele vai conseguir?"
·  Invente vozes diferentes para as personagens
·  Use os acessórios como um chapéu, por exemplo, que combine com a história, ou incremente a leitura com mímica ou jogos de sombras feitos com as mãos, na parede

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Pequenos mordedores


Morder é uma forma de expressão, uma fase passageira. Mas exige, desde a primeira vez , a ação dos pais.
 Quando você menos espera, nhac! Seu anjinho ainda está mamando e já ataca seu peito sem piedade, com uma mordida daquelas, experimentando o uso e a força dos primeiros dentinhos. Você pode não ter se dado conta mas os dentes são o primeiro recurso que a criança ganha e que pode ser usado para intervir no ambiente, para mostrar aos outros que ela tem presença ativa.
As mordidas podem começar assim. Depois, seu filho morde os brinquedos, como uma forma de exploração. Mais crescido, porém, pode usar a mordida para expressar descontentamento, fazendo vítimas entre os amiguinhos, os avós ou até mesmo babá e a professora.
" Por não articular bem as palavras, a criança entre 1 e 3 anos exprime-se por meio do corpo e dos gestos. Para ela, morder é uma forma natural de mostrar ao outro que está com raiva".
 O que fazer?
As mordidas são uma fase passageira. No entanto, mesmo que pareçam de brincadeira e não machuquem ninguém, não devem, jamais, ganhar aprovação. Caso contrário, a criança pode pensar que  o que fez é bom.
Palavras como "dói" e "não pode" são a melhor reação para orientar a criança a não morder.
Mordidas demais
Com o tempo, também, a criança aprende outras formas de se expressar e deixa as mordidas de lado. Se isso não acontecer a partir dos 3 ou 4 anos, e seu filho continuar a usar a mordida para aliviar tensões, é melhor ficar atenta. Se a ação se repetir com frequência, é aconselhável procurar ajuda de um profissional.
  Seu filho morde porque...

 - está insatisfeito e quer mostrar isso;
 - quer demonstrar força e ver a reação que provoca;
 - não tem vocabulário suficiente para se expressar.

Você deve...

- conter tal comportamento sempre, impedindo que ele morda;
- dizer a ele que isso pode machucar as pessoas;
- procurar orientação se as mordidas se tornarem rotina.