segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Juramento do Pediatra

Eu, pediatra, prometo com sinceridade e emoção que todo dia será Dia da Criança em meu coração. Assim prometo.
Eu, pediatra, prometo que todo dia será dia de alegria, de louvor, de caridade e de amor, de ternura e de candura para com a Criança. Assim prometo.
Eu, pediatra, prometo que todo dia de trabalho visará à felicidade e ao bem-estar da criança. Assim prometo.
Eu, pediatra, prometo que dedicarei à Criança minha Ciência, minha Arte e meu Amor. E se Ciência e Arte me faltarem, prometo que meu Amor nunca faltará. Assim prometo.
Eu, pediatra, prometo sempre me afligir pelo sofrimento da Criança e que tudo farei para eliminá-lo ou atenuá-lo. Assim prometo.
Eu, pediatra, prometo ser grato e reconhecido pelo muito que cada Criança sadia ou doente me ensinar no decorrer dos anos. Assim prometo.

Eu, pediatra, prometo que farei pela Criança que me é confiada o que faria pelo filho de minha carne. E assim, minha consciência de nada me acusará. E poderei dormir o sono dos justos. Assim prometo.
Eu, pediatra, prometo que manterei a liberdade de chorar quando, malgrado todos os esforços - Ciência, Arte e Amor - a morte levar aquele que não foi possível salvar. Assim prometo.
Eu, pediatra, prometo que, diante da Criança, minhas lágrimas rolarão sempre, sob a forma de risos, pela boca. Assim prometo.
Eu, pediatra, prometo dedicar o maior respeito e consideração, caridade e compreensão à mãe da Criança que me for confiada para ensiná-la, carinhosamente, a melhor compreender e a melhor proteger seu filho. Assim prometo.
Eu, pediatra, prometo que tudo farei para evitar que a Criança adoeça. E doente, tudo farei para evitar sua hospitalização. E hospitalizada, tudo farei para devolvê-la, o mais rapidamente possível, ao convívio da família. Assim prometo.
Eu, pediatra, prometo cercar meu trabalho do maior rigor científico, contribuir para o progresso da Pediatria, lutar contra a mortalidade infantil, para assim engrandecer o meu país. Assim prometo.
Eu, pediatra, prometo espargir ternura em minha volta. E que meu beijo será terno. E que meu aperto de mão será amigo. Assim prometo.

 

Hipertrofia Adenoideana



A adenóide é uma estrutura localizada na parte mais posterior (no fundo) das fossas nasais, numa cavidade chamada de rinofaringe. Consiste em uma massa de tecido linfóide, que, juntamente com as amígdalas, apresenta função imunológica local.


Entretanto, em algumas crianças a adenóide pode estar com o tamanho muito aumentado (hipertrofia) ou cronicamente infectada, perdendo a sua função imunológica e gerando problemas respiratórios (roncos, apnéia, sinusites de repetição) e auditivos (devido à proximidade com a tuba auditiva).

A obstrução nasal crônica nas crianças leva a um estado de respiração bucal, que por sua vez, pode ocasionar problemas ortodônticos ( mordida cruzada, desalinhamento da arcada dentária) e alterações do crescimento dos ossos da face, principalmente os maxilares.

Os problemas respiratórios decorrentes da hipertrofia adenoideana (e por vezes, amigdaliana) manifestam-se como respiração ruidosa durante a noite (roncos) e em alguns casos, apnéia do sono (paradas respiratórias). Estes fatores levam a uma redução da oxigenação durante o sono, resultando em vários problemas no desenvolvimento da criança (falta de atenção na escola, hiperatividade).

Devido à localização da adenóide próximo às tubas auditivas – canais existentes no fundo do nariz e que comunicam o nariz aos ouvidos, com função de ventilação do ouvido médio - quando aumentada, pode comprometer este mecanismo de ventilação, resultando na retenção de líquido dentro das cavidades do ouvido, que pode infectar-se, manifestando-se como otites de repetição ou otite crônica

Quando esse líquido permanece por muito tempo dentro do ouvido, sem ventilação adequada, ele vai se tornando espessado, dificultando a audição da criança. Esta entidade é conhecida como otite média serosa e é a causa mais freqüente de deficiência auditiva nas crianças, sendo tratada com medicamentos e em alguns casos com cirurgia (colocação de tubos de ventilação).

A avaliação da adenóide pode ser feita através de radiografia do nariz em perfil (RX de cavum) ou através de visualização direta pelo exame de nasofibrolaringoscopia flexível




ADENOIDECTOMIA
A cirurgia para remoção da adenóide é chamada de adenoidectomia.
Está indicada nos casos de aumento dos adenóides, gerando obstrução nasal, infecções crônicas ou quando existe comprometimento dos ouvidos (otite serosa).
É realizada sob anestesia geral,consistindo em uma “raspagem” com cureta da adenóide aumentada, totalmente através da boca, sem qualquer incisão externa.
Em alguns casos pode ser necessário a colocação de tubos de ventilação nos ouvidos, no mesmo tempo cirúrgico da adenoidectomia.
O desconforto no pós-operatório é mínimo e por vezes inexistente.
Em muitos casos, é importante o acompanhamento por fonoaudióloga nos primeiros meses após a cirurgia para reeducação respiratória, melhorando ainda mais o resultado obtido.

HIDRONEFROSE NEONATAL

Os rins, localizados atrás do abdome, logo abaixo das costelas, são importantes para muitas funções do nosso corpo. Uma das mais importantes funções dos rins é filtrar o sangue e remover do organismo os produtos de excreção que são retirados do organismo pela urina. Os rins são conectados por finos tubos chamados ureteres, por onde a urina desce até a bexiga e aí fica estocada. Como os rins são formados intra-útero, pode haver uma alteração do desenvolvimento mudando a forma ou a função de um ou de ambos os rins.

O tipo mais freqüente dessa malformação é a Hidronefrose
A hidronefrose é uma dilatação interna do rim ou de seu sistema coletor. É freqüentemente resultado de uma obstrução na junção da pelve renal (saída do rim) com o ureter que dificulta a drenagem da urina para a bexiga, que se acumula no rim causando a sua dilatação. A hidronefrose pode também ser devida ao retorno anormal da urina da bexiga para o rim ou refluxo vésico-ureteral.


A Hidronefrose Neonatal é freqüentemente detectada na ultrassonografia intra-útero (durante a gestação). Não há relação dessa anomalia com algo que os pais tenham feito durante a gestação e geralmente não é transmitido de pai para filho ou entre irmãos. O bloqueio que produz hidronefrose é freqüentemente resultado de um estreitamento no início do ureter perto do rim, que provavelmente ocorre antes dos quatro meses de gestação.

A gravidade da hidronefrose depende da extensão do bloqueio e da conseqüente distensão do rim. Pode ser classificada de leve a grave. As crianças com hidronefrose leve, freqüentemente não apresentam sintomas, os rins são pouco afetados e a hidronefrose pode desaparecer no primeiro ano de vida.
Nos pacientes com hidronefrose moderada a função renal não diminui, o crescimento renal permanece normal e o grau de hidronefrose não piora. Os estudos demonstram, com a observação cuidadosa durante o primeiro e segundo anos de vida, que o rim se compensa com a hidronefrose para manter a função normal, e que, muitas crianças até melhoram por si mesmas.
Em casos extremamente graves de hidronefrose pode ocorrer dano à função renal e essa condição causar infecções, dor e hematúria. Esses efeitos podem levar meses ou anos para ocorrerem ou não.

Para determinar o grau de hidronefrose presente, são realizados exames radiológicos e radioisotópicos (Medicina Nuclear) que podem medir a função renal e determinar se já existem cicatrizes renais devido às infecções sofridas pela criança.
As crianças com hidronefrose leve devem ser submetidas a tratamento clínico com observação. Nos casos de hidronefrose moderada e grave ainda não há um consenso de quando, mas devem ser submetidas a cirurgia se houver agravamento do quadro obstrutivo.
A cirurgia para correção dessa malformação é chamada de pieloplastia. Consiste da retirada do segmento obstruído na saída do rim (pelve) e do conduto que leva a urina para a bexiga (ureter), para uma plástica para que a urina escoe facilmente do rim e não ocorra mais obstrução. A criança permanece no hospital por 48 horas e volta para casa com um dreno perto do local da incisão cirúrgica. O sucesso da cirurgia chega a 95% , desde que a função renal já não esteja muito prejudicada.
Desde 1985, o ultrassom pré-natal está sendo o responsável pelos diagnósticos precoces de hidronefrose na criança, fazendo com que possamos estar atentos no acompanhamento clínico dessa criança logo após o nascimento. No passado só se diagnosticava hidronefrose quando a criança já apresentava algumas infecções urinárias, ou então muito mais tarde ao se palpar uma massa abdominal.
Esse critério de ultrassonografia pré-natal deveria ser indiscutivelmente uma rotina em todos os Centros Obstétricos, embora ainda não exista um tratamento comum a todas essas crianças.

Obs: As informações aqui encontradas não pretendem conduzir o acompanhamento de pacientes com Hidronefrose Intra-útero. O intuito desse texto é só de uma orientação aos pais e parentes de bebes com essa patologia. É importante que os pais procurem um Urologista Pediátrico, pois só esse especialista poderá dar a conduta e acompanhar corretamente essa criança

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO NA CRIANÇA


O problema urinário mais comum entre as crianças são as infecções. Estima-se que 3% das meninas e 1% dos meninos até 11 anos já tenham apresentado infecção do trato urinário. Estudiosos no assunto acreditam que essa estimativa seja baixa, pois muitas dessas infecções não são detectadas. Os sintomas nem sempre são óbvios para os pais, e as crianças menores são incapazes de descrever o que sentem. É muito importante reconhecer e tratar das infecções do trato urinário, pois não curadas podem causar sérios problemas renais, levando até a uma insuficiência renal.
Como é a função normal do Trato Urinário? Os rins filtram e removem as impurezas e a água do sangue produzindo a urina. São produzidos 20 ml por quilo por dia de urina nos adultos e um pouco menos na criança, dependendo de sua idade. A urina desce dos rins por dois tubos finos denominados ureteres e é então estocada na bexiga. Quando a bexiga está repleta, a criança relaxa os músculos da uretra e elimina a urina. O orifício externo da uretra nos meninos localiza-se na glande (cabeça do pênis) e nas meninas na vulva, acima do intróito vaginal.
Como o Trato Urinário torna-se infectado?
A urina normal não contém bactérias. As bactérias podem alcançar o Trato Urinário e a urina, provenientes da pele ao redor do reto e dos genitais, fazendo um trajeto ascendente, da uretra para a bexiga. Quando isso ocorre, a bactéria pode causar infecção e inflamação da bexiga, resultando em edema e dor nas regiões laterais e inferiores do abdome. É a chamada Cistite.
Se as bactérias sobem da bexiga pelos ureteres e alcançam os rins, uma Pielonefrite pode se instalar. Essa infecção é freqüentemente acompanhada de dor lombar e febre. As infecções renais são mais graves que as Cistites.
Quais são os sinais da Infecção do Trato Urinário?
As mucosas da bexiga, uretra, ureteres e rins ficam irritados com a ITU, como o nariz e a garganta no resfriado. Se a criança for um bebe ou tiver até dois anos de idade, os sinais de ITU podem não ser muito claros pois, ela não consegue contar o que sente. A criança pode ter febre alta, tornar-se irritada, ou simplesmente não se alimentar.
Uma criança maior com irritação da bexiga pode apresentar: 1) dor em baixo-ventre ou abdominal, 2) polaciúria ( urinar a todo instante, com ou sem dor, em pequena quantidade, às vezes só alguns pingos), 3) dor nas costas, 4) dificuldade em segurar a urina, molhando a roupa, e, 5) a urina pode ter mal cheiro ou parecer turva.

Como descobrir se a criança está com ITU?
O especialista que pode descobrir se a criança está com ITU ou não, deve ser um pediatra ou um urologista infantil.
A urina deve ser coletada no laboratório para os exames denominados: Urina tipo I, Urocultura e Antibiograma. Para a criança menor é usado um saco coletor estéril que se adere nos genitais dos meninos ou das meninas que ainda não adquiriram continência. Esse saco coletor deve ser trocado a cada 30 a 40 minutos enquanto a criança ainda não tiver urinado para que não se torne contaminado. As crianças maiores podem urinar em um coletor estéril com tampa. Antes dessa coleta, no laboratório, os genitais devem ser bem limpos, para que essa urina não se contamine com bactérias da pele ou da área perto do reto.
Nestes exames poderemos saber se a urina contém leucócitos (pus), hemácias (sangue), cristais ou bactérias. Também, através da urocultura poderemos conhecer o tipo de bactéria presente nessa urina e os antibióticos a que elas seriam sensíveis.
Como tratar a Infecção do Trato Urinário?
As ITU são tratadas com antibióticos. Após a coleta da urina, o médico já deve iniciar o tratamento com uso de antibiótico que mais freqüentemente é sensível às bactérias que comumente atacam o trato urinário. Ao ter o resultado da urocultura, o médico pode ou não necessitar trocar o antibiótico.
A via de administração e os dias necessários para a cura, serão determinados de acordo com o tipo da bactéria, a gravidade da infecção e o tipo de antibiótico empregado. Após poucos dias do início da medicação, a criança costuma estar bem melhor, mas é importante que seja administrada todo o antibiótico prescrito, para que a bactéria não adquira resistência àquela droga, e o paciente fique totalmente curado.
Outro ponto importante no tratamento e na prevenção das infecções do trato urinário é a adequada ingestão de líquidos que a criança deve ter durante todo o dia. Muitas vezes a criança, envolvida em seus afazeres e brincadeiras, esquece de pedir para tomar água; por isso devemos oferecer-lhe sempre que possível. Conte ao médico se a aceitação de líquidos pela criança não estiver sendo adequada, e por conseqüência a diurese (produção de urina) não for suficiente.
Quais exames realizar após a melhora da ITU?
Após a cura da infecção, deve-se fazer uma investigação do Trato Urinário com exames que estarão a cargo do Pediatra ou do Urologista Pediátrico solicitar. O tipo de exame pedido vai depender da idade da criança, dos sintomas e das circunstâncias encontradas com a ITU, e, com o tipo de infecção ocorrida. Serão aqui citados os exames existentes, não querendo dizer que se aplicam a todas as ITU nas crianças. Cada paciente deve ser analisado pelo seu médico e este deve solicitar um ou mais exames.

- Ultrassonografia de Rins e Vias Urinárias: exame que mostra, através de ondas sonoras, os rins e a bexiga. Através de sombras dos rins e da bexiga, poderemos saber sobre certas anormalidades congênitas ou não e sobre medidas de como estão funcionando os rins. É o primeiro exame que deve ser realizado sempre que uma criança tiver uma Infecção do Trato Urinário.

- Uretrocistografia Miccional: é um tipo de Raio-X contrastado que examina a uretra e a bexiga durante seu enchimento e esvaziamento. Um líquido iodado é introduzido na bexiga através de um cateter (sonda) colocado na uretra da criança, até que a bexiga esteja cheia e a criança inicie a micção. Esse exame demonstra anormalidades da uretra e da bexiga, e se a urina não retorna para os ureteres durante o seu enchimento ou o esvaziamento (Refluxo Vésico-Ureteral).

-Urografia Excretora: é um exame que demonstra todo o trato urinário através da injeção endovenosa de uma substância iodada, que aparece ao RX durante sua excreção pelos rins, ureteres e bexiga. O inconveniente do exame é a radiação recebida pela criança.
- Cintilografia Renal: exame que através da injeção endovenosa de uma substância radioisotópica, um aparelho capta as radiações e pode demonstrar a quantidade de função de cada rim, a sua excreção para o trato urinário e a presença ou não de lesões renais denominadas cicatrizes, que ocorrem em consequência de infecção urinária. A vantagem do exame em relação a Urografia Excretora é que, a cintilografia, não expõe a criança a radiações desnecessárias.
Quais anormalidades podem ser encontradas na criança com ITU?
Muitas crianças que apresentam ITU têm rins e bexigas normais, mas as que têm alguma anormalidade devem tê-la detectada o mais cedo possível, para que se tente proteger seus rins de maiores danos. Podem ocorrer as seguintes anormalidades:

- Refluxo Vésico-Ureteral: a urina normalmente desce dos rins para os ureteres em direção à bexiga. Com o refluxo, quando a bexiga se enche, a urina faz também o trajeto contrário, subindo até os rins. Essa anormalidade é comumente encontrada em crianças com infecção urinária.

- Obstrução Urinária: bloqueios do fluxo urinário podem ocorrer em qualquer parte do trato urinário. Muito comum é o aparecimento de bloqueios se o ureter ou uretra são muito estreitos ou também se ocorrer algum cálculo (pedra) renal. Ocasionalmente o ureter pode desembocar em local errado na bexiga.
As crianças menores são as mais predispostas ao risco de danos renais a partir de uma ITU. Esses danos incluem: cicatrizes renais, pequeno crescimento renal, função renal anormal, aumento da pressão arterial e outros problemas. Por essa razão, é importante que as crianças com Infecção do Trato Urinário tenha seu diagnóstico confirmado e o seu tratamento iniciado rapidamente, assim como, tenha um acompanhamento médico adequado

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

HERPANGINA


A HERPANGINA

É UMA DOENÇA CAUSADA PELO COXSACKIE VÍRUS, QUE OCORRE COM MAIOR FREQUÊNCIA NO VERÃO E DEIXA NOSSOS PEQUENOS REALMENTE MUITO NERVOSOS E CHOROSOS,POIS NÃO CONSEGUEM DORMIR E COMER DEVIDO AS AFTAS NA GARGANTINHA E PALATO MOLE. ALÉM DISSO, A DOENÇA CAUSA FEBRE ALTA,DOR PARA ENGOLIR,DOR DE CABEÇA E NA BARRIGUINHA.

TRATAMENTO

É FEITO COM SINTOMÁTICOS E ANESTÉSICOS TÓPICOS.
RECEITO SEMPRE LEITE GELADO E SORVETE,POIS REALMENTE NÃO DÁ PARA COMER MAIS NADA

OBS: ALGUMAS CRIANÇAS PODEM APRESENTAR UM EXANTEMA APÓS O 3°DIA DE FEBRE

DOENÇA MÃO-PÉ-BOCA
A outra doença causada pelo Coxsackie, aonde a criança tem aftas (espalhadas pela cavidade oral) e vesículas nas mãos e pés - e às vezes nas nádegas e no corpo todo. Além da febre.

O diagnóstico se faz pelo exame pediátrico, sendo dispensáveis os exames laboratoriais.


As complicações pela infecção são raríssimas, e o tratamento consiste em "sintomáticos": remédios para a febre, dor de garganta e mal estar, além dos anestésicos tópicos para a mucosa oral.

A criança deve ficar afastada da escola até estar 100% recuperada (sem febre, sem mal estar, comendo bem) e quando as vesículas desaparecerem por completo

20 dúvidas mais importantes sobre a inclusão.

As soluções para os dilemas que o gestor enfrenta ao receber alunos com deficiência

Foi a favor da diversidade e pensando no direito de todos de aprender que a Lei nº 7.853 (que obriga todas as escolas a aceitar matrículas de alunos com deficiência e transforma em crime a recusa a esse direito) foi aprovada em 1989 e regulamentada em 1999. Graças a isso, o número de crianças e jovens com deficiência nas salas de aula regulares não para de crescer: em 2001, eram 81 mil; em 2002, 110 mil; e 2009, mais de 386 mil – aí incluídas as deficiências, o Transtorno Global do Desenvolvimento e as altas habilidades.

Hoje, boa parte das escolas tem estudantes assim. Mas você tem certeza de que oferece um atendimento adequado e promove o desenvolvimento deles? Muitos gestores ainda não sabem como atender às demandas específicas e, apesar de acolher essas crianças e jovens, ainda têm dúvidas em relação à eficácia da inclusão, ao trabalho de convencimento dos pais (de alunos com e sem deficiência) e da equipe, à adaptação do espaço e dos materiais pedagógicos e aos procedimentos administrativos necessários.

Para quebrar antigos paradigmas e incluir de verdade, todo diretor tem um papel central. Afinal, é da gestão escolar que partem as decisões sobre a formação dos professores, as mudanças estruturais e as relações com os familiares.Você encontra respostas para as 20 dúvidas mais importantes sobre a inclusão.

1. Como ter certeza de que um aluno com deficiência está apto a frequentar a escola?

Aos olhos da lei, essa questão não existe – todos têm esse direito. Só em alguns casos é necessária uma autorização dos profissionais de saúde que atendem essa criança. É dever do estado oferecer ainda uma pessoa para ajudar a cuidar desse aluno e todos os equipamentos específicos necessários.Cabe ao gestor oferecer as condições adequadas conforme a realidade de sua escola.

2. As turmas que têm alunos com deficiência devem ser menores?

Sim, pois grupos pequenos (com ou sem alunos de inclusão) favorecem a aprendizagem. Em classes numerosas, os professores encontram mais dificuldade para flexibilizar as atividades e perceber as necessidades e habilidades de cada um.

3. Quantos alunos com deficiência podem ser colocados na mesma sala?

Não há uma regra em relação a isso, mas em geral existem dois ou, em alguns casos, três por sala. Vale lembrar que a proporção de pessoas com deficiência é de 8 a 10% do total da população.

4. Para tornar a escola inclusiva, o que compete às diversas esferas de governo?

O governo federal presta assistência técnica e financeira aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios para o acesso dos alunos e a formação de professores, secretária de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC). Os gestores estaduais e municipais organizam sistemas de ensino voltados à diversidade, firmam e fiscalizam parcerias com instituições especializadas e administram os recursos que vêm do governo federal.

5. Quem tem deficiência aprende mesmo?

Sem dúvida. Sempre há avanços, seja qual for a deficiência. Surdos e cegos, por exemplo, podem desenvolver a linguagem e o pensamento conceitual. Crianças com deficiência mental podem ter mais dificuldade para se alfabetizar, mas adquirem a postura de estudante, conhecendo e incorporando regras sociais e desenvolvendo habilidades como a oralidade e o reconhecimento de sinais gráficos.É importante entender que a escola não deve, necessariamente, determinar o que e quando esse aluno vai aprender. Nesses casos, o gestor precisa rever a relação entre currículo, tempo e espaço.
6. Ao promover a inclusão, é preciso rever o projeto político pedagógico (PPP) e o currículo da escola?

Sim. O PPP deve contemplar o atendimento à diversidade e o aparato que a equipe terá para atender e ensinar a todos. Já o currículo deve prever a flexibilização das atividades (com mais recursos visuais, sonoros e táteis) para contemplar as diversas necessidades.

7. Em que turma o aluno com deficiência deve ser matriculado?

Junto com as crianças da mesma idade.As deficiências física, visual e auditiva não costumam representar um problema, pois em geral permitem que o estudante acompanhe o ritmo da turma. Já os que têm deficiência intelectual exigem que o gestor consulte profissionais especializados ao tomar essa decisão. Um aluno com atraso desenvolvimento cognitivo(intelectual), por exemplo, pode se beneficiar ficando com um grupo de idade inferior à dele (no máximo, três anos de diferença). Mas essa decisão tem de ser tomada caso a caso.

8. Alunos com deficiência atrapalham a qualidade de ensino em uma turma?

Não, ao contrário. Hoje, sabe-se que todos aprendem de forma diferente e que uma atenção individual do professor a determinado estudante não prejudica o grupo. Daí a necessidade de atender às necessidades de todos, contemplar as diversas habilidades e não valorizar a homogeneidade e a competição.

9. Como os alunos de inclusão devem ser avaliados?

De acordo com os próprios avanços e nunca mediante critérios comparativos.Os professores devem receber formação para observar e considerar o desenvolvimento individual, mesmo que ele fuja dos critérios previstos para o resto do grupo. Quando o estudante acompanha o ritmo da turma, basta fazer as adaptações, como uma prova em braile para os cegos.

10. A nota da escola nas avaliações externas cai quando ela tem estudantes com deficiência?

Em princípio, não. Porém há certa polêmica em relação aos casos de deficiência intelectual. O MEC afirma que não há impacto significativo na nota. Já os especialistas dizem o contrário.O ideal seria ter provas adaptadas dentro da escola ou, ao menos, uma monitoria para que os alunos pudessem realizá-las. Tudo isso, é claro, com a devida regulamentação governamental. Enquanto isso não acontece, cabe aos gestores debater essas questões com a equipe e levá-las à Secretaria de Educação.

11. É possível solicitar o apoio de pessoal especializado?

Mais do que possível, é necessário. O aluno tem direito à Educação regular em seu turno e ao atendimento especializado, responsabilidade que não compete ao professor de sala. Para tanto, o gestor pode buscar informações na Secretaria de Educação Especial,profissionais especializados e em organizações não governamentais, associações e universidades

12. Como integrar o trabalho do professor ao do especialista?

Disponibilizando tempo e espaço para que eles se encontrem e compartilhem informações. Essa integração é fundamental para o processo de inclusão e cabe ao diretor e ao coordenador pedagógico garantir que ela ocorra nos horários de trabalho pedagógico coletivo.
13. Como lidar com as inseguranças dos professores?

Promovendo encontros de formação e discussões em que sejam apresentadas as novas concepções sobre a inclusão (que falam, sobretudo, das possibilidades de aprendizagem). O contato com teorias e práticas pedagógicas transforma o posicionamento do professor em relação à Educação inclusiva. Nesses encontros, não devem ser discutidas apenas características das deficiências. Apostamos pouco na capacidade desses alunos porque gastamos muito tempo tentando entender o que eles têm, em vez de conhecer as experiências pelas quais já passaram.

14. Como preparar os funcionários para lidar com a inclusão?

Formação na própria escola é a solução, em encontros que permitam que eles exponham dificuldades e tirem dúvidas. Esse diálogo é uma maneira de mudar a forma de ver a questão: em vez de atender essas crianças por boa vontade, é importante mostrar que essa demanda exige a dedicação de todos os profissionais da escola.É possível também oferecer uma orientação individual e ficar atento às ofertas de formação das Secretarias de Educação.

15. Como trabalhar com os alunos a chegada de colegas de inclusão?

Em casos de deficiências mais complexas, é recomendável orientar professores e funcionários a conversar com as turmas sobre as mudanças que estão por vir, como a colocação de uma carteira adaptada na classe ou a presença de um intérprete durante as aulas. Quando a inclusão está incorporada ao dia a dia da escola, esses procedimentos se tornam menos necessários.

16. O que fazer quando o aluno com deficiência é agressivo?

A equipe gestora deve investigar a origem do problema junto aos professores e aos profissionais que acompanham esse estudante.Pode ser que o planejamento não esteja contemplando a participação dele nas atividades. Nesse caso, cabe ao gestor rever com a equipe a proposta de inclusão. Se a questão envolve reclamações de pais de alunos que tenham sido vítimas de agressão, o ideal é convidar as famílias para uma conversa.

17. O que fazer quando a criança com deficiência é alvo de bullying?

É preciso elaborar um projeto institucional para envolver os alunos e a comunidade e reforçar o trabalho de formação de valores.

18. Os pais precisam ser avisados que há um aluno com deficiência na mesma turma de seu filho?

Não necessariamente. O importante é contar às famílias, no ato da matrícula. A exceção são os alunos com quadro mais severo – nesses casos, a inclusão dá mais resultado se as famílias são informadas em encontros com professores e gestores.Isso porque as crianças passam a levar informações para casa, como a de que o colega usa fralda ou baba. E, em vez de se alarmar, os pais poderão dialogar.

19. Como lidar com a resistência dos pais de alunos sem deficiência?

O argumento mais forte é o da lei, que prevê a matrícula de alunos com deficiência em escolas regulares. Outro caminho é apresentar a nova concepção educacional que fundamenta e explica a inclusão como um processo de mão dupla, em que todos, com deficiência ou não, aprendem pela interação e diversidade.

20. Uma criança com deficiência mora na vizinhança, mas não vai à escola. O que fazer?

Alertar a família de que a matrícula é obrigatória. Ainda há preconceito, vergonha e insegurança por parte dos pais. Quebrar resistências exige mostrar os benefícios que a criança terá e que ela será bem cuidada. Os períodos de adaptação, em que os pais ficam na escola nos primeiros dias, também ajudam. Se houver recusa em fazer a matrícula, é preciso avisar o Conselho Tutelar e, em último caso, o Ministério Público.


Johanna Cordeiro Melo Franco
TERAPEUTA OCUPACIONAL INFANTIL ESPECIALISTA CONCEITO NEUROEVOLUTIVO BOBATH E INTEGRAÇÃO SENSORIAL
http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com/

sábado, 13 de novembro de 2010

O que é Conjuntivite?


Conjuntivite é a inflamação da membrana (conjuntiva) que cobre o olho e a superfície interna das pálpebras.

 As três principais causas de conjuntivite são:
• Contaminação do olho com bactérias ou vírus. Eles podem ser transmitidos pelas mãos (principalmente), por toalhas, cosméticos (particularmente maquiagem para os olhos) ou uso prolongado de lentes de contato.
Os dois tipos de infecção são contagiosos.
• Irritantes são outra causa de conjuntivite. Os causadores podem ser a poluição do ar, fumaça (cigarro), sabão, sabonetes, sprays, maquiagens, cloro, produtos de limpeza, etc.
• Alguns indivíduos apresentam conjuntivite alérgica (sazonal), devido a alergia à pólens.

Quais são os sintomas?
Varias combinações dos seguintes sintomas podem estar presentes: coceira, olhos vermelhos, fotofobia (sensibilidade à luz), inchaço das pálpebras e secreção nos olhos. A secreção pode ser desde aquosa até purulenta, dependendo da causa da conjuntivite.A conjuntivite viral vem acompanhada de sintomas gripais,como congestão nasal e/ou coriza.

Duração
Na maioria dos casos dura de poucos dias a duas semanas. Conjuntivite alérgica dura enquanto o alérgeno estiver presente.


Tratamento
O tratamento depende da causa. Medicações (pomadas ou colírios) podem ser recomendadas para acabar com a infecção, aliviar os sintomas da alergia e/ou diminuir o desconforto (somente prescrito pelo seu oftalmologista).

Cuidados:
• Lave suas mãos com frequência.
• Não coloque as mãos nos olhos para evitar a recontaminação.
• Evite coçar os olhos para diminuir a irritação da área.
• Lave as mãos antes e depois do uso de colírios ou pomadas.
• Ao usar, não encoste o frasco do colírios ou da pomada no olho.
• Evite a exposição à agentes irritantes (fumaça) e/ou alégenos (pólen) que podem causar a conjuntivite.
• Não use lentes de contato enquanto estiver com conjuntivite.
• Não use lentes de contato se estiver usando colírios ou pomadas.
Pode-se prevenir as conjuntivites?
É difícil prevenir-se das conjuntivites, mas algumas medidas podem diminuir o risco de você adquirir uma conjuntivite, que são:
• Não use maquiagem de outras pessoas (e nem empreste as suas).
• Evite compartilhar toalhas de rosto.
• Lave as mãos com frequência e não coloque-as nos olhos.
• Use óculos de mergulho para nadar, ou óculos de proteção se você trabalha com produtos químicos
• Não use medicamentos (pomadas, colírios) sem prescrição (ou que foram indicados para outra pessoa).
• Evite nadar em piscinas sem cloro ou em lagos.

ATENÇÃO:
Se ocorrer alguns destes problemas, contate seu médico:
• Alterações visuais.
• Dor ocular intensa.
• Dor ao movimentar os olhos.
Febre.
• Não melhora com a medicação.
• Secreção continua após o término da medicação.
• Aumento da sensibilidade à luz

Impetigo



O impetigo é uma doença infecciosa altamente contagiosa, que ocorre principalmente em crianças entre2 e 5 anos de idade.

 A doença se caracteriza por múltiplas pequenas lesões (bolhas) na pele, que podem coçar e disseminam-se rapidamente para todo o corpo

Existem duas formas de Impetigo:
-Bolhoso
-Não-Bolhoso.

O Impetigo Não-Bolhoso
costuma desaparecer espontaneamente após cerca de 2-3 semanas, mas é considerado mais contagioso que o Impetigo Bolhoso.

-Como é feito o diagnóstico de Impetigo?
O diagnóstico é feito pelo médico a partir do exame clínico.Alguns exames podem ser solicitados para avaliar a possibilidade de doenças similares.

-Qual o tratamento?
Inicialmente, o objetivo é diminuir o desconforto e melhorar a aparência da pele, evitando o alastramento da infecção na própria pessoa ou para aquelas que têm contato com ela. Para tanto, podem ser empregados antibióticos na forma de cremes, pomadas ou por via oral.
Se não for tratado, o impetigo costuma desapacer espontaneamente após duas semanas. Contudo, dependendo do sistema de defesa da pessoa afetada, a infecção pode se alastrar e complicar com problemas nos rins (glomerulonefrite pós estreptocócica )

domingo, 7 de novembro de 2010

Vamos falar sobre a alimentação do seu bebê!


    A partir do 6º mês de vida se faz introdução de alimentos complementares já que o leite materno exclusivo já não supre todas as necessidades nutricionais da criança, no entanto, o aleitamento deve permanecer até dois anos de vida ou mais fazendo parte do plano alimentar do bebê.

    Na impossibilidade de se manter o aleitamento materno, recomenda-se após o 6º mês o uso de uma fórmula infantil de seguimento que deve ser orientada pelo médico ou nutricionista (podemos iniciar também no 4º mês,se a mãe já tiver voltado ao trabalho ).A fórmula infantil de seguimento deve ser adequada às necessidades específicas de cada faixa etária.


Com a introdução alimentos complementares é importante oferecer água nos intervalos – sempre na colher ou no copinho.

A introdução dos alimentos a partir do 6ºou 4º mês inicia-se pelas frutas, não havendo restrições quanto ao tipo a ser servida. Deve-se serví-la amassada ou o seu suco, sempre em colheradas.(no meio da manhã e no meio da tarde )
O uso do açúcar e do mel é contraindicado, pois condiciona o bebê ao sabor doce.
O mel deve ser utilizado após o 1º ano de vida devido ao risco de contaminação por bactérias.(o açúcar só após 2 anos,se possível) .

Colocar o suco ou a papa nos cantos da boquinha do bebê para facilitar o trabalho da língua e a deglutição.

Oferecer duas frutas diferentes por dia, selecionando as frutas da estação, principalmente aquelas ricas em vitamina A, como as amarelas e alaranjadas.

Introduzir um alimento novo a cada dia e após o bebê conhecer várias frutas, elas poderão ser misturadas entre si.

Após a criança acostumar com a fruta deve-se iniciar a papa salgada.
Lembre-se de oferecer o peito após as refeições, no início da introdução de novos alimentos o volume aceito pode ser baixo e o leite vai completar as necessidades nutricionais do bebê.
Conforme a aceitação for melhorando não é mais necessário oferece-lo após as refeições.

Planejamento da Papa Salgada

A papa salgada deve ser planejada através de uma regra básica onde a mistura dos alimentos devem seguir a seguinte proporção:
- Para cada três partes do alimento base (cereal, raiz ou tubérculo), colocar uma parte de alimento proteíco (origem animal), 1 de origem vegetal (leguminosas) e  uma parte dos outros alimentos (hortaliças)

- Iniciamos sempre com três tipos de legumes,sendo sempre um tubérculo e esse em maior proporção que os outros legumes + uma carne de frango ou boi .
- Após 15 dias já   acrescentamos a leguminosa(no caso o feijão).E finalmente acrescentamos o macarrão ou arroz.
- Temperos: utilizar temperos naturais ( alho, cebola, tomate, etc); o óleo de soja e o sal devem ser acrescentados em pequenas quantidades.
- Após a fase de adaptação ao novo alimentos, outros temperos como salsa, manjericão e salsão poderão ser acrescentados.
- Cozinhar os alimentos para a papa em pouca água. Oferecê-los apenas amassados com o garfo e separando por tipo de alimento para que a criança identifique os diversos sabores e se adapte à eles. Nunca peneirar ou liquidificar.
- Não retirar a carne e as fibras, serví-las bem picadinhas.
- São necessários de 08 a 10 exposições ao alimento para ele seja aceito pela criança.
- Iniciar a papa oferecendo 2 a 3 colheres de chá ou mais, conforme a aceitação; aumentar gradativamente até atingir, em média 100-120g da papa.

- A introdução da papa salgada deve ser gradual, respeitando o tempo de adaptação aos novos alimentos, às preferências e ao volume que a criança deseja consumir, isto permite a regulação do apetite e saciedade.

- A partir do 7º ao 8º mês a papa salgada pode ser introduzida no jantar. Ela deve passar a conter pequenos pedaços.(ou 6° mês, se o almoço iniciou no 5° mês )

- A sua consistência deve evoluir para a mesma consistência da família até os 12 meses de vida, incluindo hortaliças cruas em pequenos pedaços como: tomate, alface, pepino, cenoura, etc.

- Aos 8 meses a criança já pode receber algumas preparações da casa como o, arroz, feijão, cozidos de carne e legumes, desde que amassados e ou desfiados e sem condimentos picantes.
- Deve-se evitar alimentos industrializados ( refrigerantes, café, chás, como o mate, o verde, o preto e o banchá, enlatados, frituras, salgadinhos, embutidos, balas e outras guloseimas).
- Leia o rótulo dos alimentos infantis antes de comprá-los para evitar oferecer à criança alimentos que contenham aditivos e conservantes artificiais.

Lembre-se: uma alimentação variada é uma alimentação colorida.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

FEBRE: DÚVIDAS MAIS COMUNS

Febre não é doença, mas um sintoma que pode significar desde um simples resfriado a uma infecção grave. Os recém-nascidos, principalmente, devem ser logo medicados, para não correr riscos de desidratação ou convulsão. No caso das crianças maiores, algumas medidas podem adiar o remédio. Ou até mesmo evitá-lo.

-Temperatura acima de 37º significa febre.ERRADO.
 A temperatura normal do corpo varia entre 36,5º e 37,5º.
Só acima de 37,8º é que passa a ser considerada febre.

-Se a testa da criança estiver quente, não é necessário colocar o termômetro para confirmar a febre.
ERRADO.

Pelo tato, não se consegue distinguir uma temperatura entre 37,2º e 38,3º e, portanto, saber a hora de entrar com o medicamento.

-Passar uma esponja embebida em álcool no corpo faz baixar a febre.ERRADO.

O álcool tem um calor específico muito alto, que acaba passando para a criança, além de poder haver intoxicação.
Melhor dar um banho (morno) ou envolver o bebê em um lençol úmido, por alguns minutos. Fazer uma compressa com gelo nas axilas, virilhas e testa também dá ótimos resultados.

-A febre é mais perigosa nos recém-nascidos do que nas crianças maiores.CERTO.

Um bebê de um mês com febre de 37,8º deve ser logo levado ao médico.
Devido à fragilidade de seu sistema imunológico, mesmo que não apresente nenhum sintoma, ele pode estar seriamente doente e desidratar em pouco tempo. Acima dos quatro meses, alguns sintomas já aparecem – nariz entupido, coriza, diarréia – facilitando o diagnóstico. Depois de três anos, se a febre não trouxer outras complicações e não passar de três dias, não é necessário levar ao pronto socorro.

-Até os 37,8º não se dá antitérmicos.CERTO.

Este estado, chamado de subfebril, pode ser revertido apenas com o banho morno. Oferecer um antitérmico, nesta situação, pode levar à hipotermia aguda, ou seja, a temperaturas abaixo de 36º.

-Só é necessário procurar o pediatra se a febre passar de 38º.ERRADO.

 A febre é apenas um sintoma, que deve ser observado com atenção. Avalie o estado geral da criança, sua disposição para brincar, seu humor. Dependendo do quadro, procure o pediatra.

-Uma criança com febre alta pode ter convulsões.CERTO.

Normalmente de origem hereditária, acontece somente com 5% delas e na faixa de idade entre seis meses e dois anos. São tremores incontroláveis que podem durar apenas alguns segundos. Caso seu filho tenha tido convulsões antes, observe para que a temperatura não ultrapasse os 38,5º.

-Não há o que fazer diante de uma convulsão, além de esperar que passe.ERRADO.

Logo que acontecer, deite a criança em um local plano e retire seu agasalho.
Verifique se ela tem alguma bala ou chiclete na boca e jogue fora.
Vire sua cabeça para o lado, de forma que não sufoque, caso venha a vomitar.
Ligue imediatamente para o médico.

-Uma criança febril deve ficar em casa e na cama.ERRADO.

Não é necessário que ela permaneça deitada o tempo todo, mas convém não se agitar muito. Dependendo da causa da febre e do próprio temperamento, as reações podem variar: algumas crianças continuam brincando normalmente; outras ficam mais abatidas. Quanto a sair na rua, não existe impedimento, desde que não haja uma mudança brusca de temperatura. Nem calor, nem frio excessivos do lado de fora.
Deve-se evitar, também, ambientes fechados.

Mas, atenção: quem está com doenças contagiosas, como catapora, caxumba, rubéola ou sarampo, precisa ficar isolado para não transmitir a doença.

-Deve-se agasalhar o bebê para baixar a febre.ERRADO.

O bebê necessita fazer a troca de temperatura com o meio e não manter a febre no corpo. Recomenda-se, inclusive, ligar o ar refrigerado, tendo o cuidado de colocar uma bacia com água no quarto, para conservar a umidade do ambiente.

-Durante a febre, quanto mais líquido, melhor.CERTO.

 A ingestão de água, sucos, leite e gelatinas serve para repor o líquido perdido através do suor, além de baixar a temperatura do corpo. A amamentação não deve ser interrompida também. Em caso de vômitos ou diarréia, entre com o soro que é vendido nas farmácias. E muito cuidado com a desidratação. Se notar
que o bebê está com a boca e os olhos secos, urinando pouco e muito apático,
leve-o imediatamente para o hospital.

Lembre-se sempre que a febre é apenas um sintoma. Ela não é nossa inimiga, muito pelo contrário, ela ajuda a estimular o sistema imunológico. Lógico que temperaturas altas devem ser tratadas com medicamentos ou com algum método auxiliar citado acima. Porém, não cometa excessos para baixar a febre, pois isso pode acabar fazendo a temperatura da criança baixar demais e o quadro clinico da criança piorar.

O que é importante é o estado geral da criança e não a febre. Se a criança está com febre e brincando, ativa, sorrindo... com certeza a febre é decorrente de uma doença sem gravidade. Porém, se nos intervalos da febre a criança encontra-se abatida, boca seca, atirada no seu colo, significa quadros de doenças mais sérias que necessitam imediata avaliação do médico.


Procure o seu médico sempre que necessário. Somente ele poderá avaliar melhor o quadro e tranquilizá-los

DICAS PARA O BEBÊ DORMIR A NOITE TODA



Evite ninar o bebê no colo diariamente (o correto é colocá-los na cama ou berço 
- ler por uns 15 minutos ou cantarolar embalando-o pelo mesmo tempo);
- nada de perambular com a criança pela casa no carrinho de bebê, ou colocar no bebê-conforto ou em lugares esquisitos, como sobre a máquina de lavar (ninguém precisa ser chacoalhado para pegar no sono. Dê uma fraldinha, que ele se auto ninará);
- nada de passear de carro com o pretexto de fazer a criança dormir;
- não ofereça mamadeira ou chá a cada choramingo, elas só podem existir se fizerem parte do ritual; 
- pode ser uma delícia, mas não é correto ficarem abraçados, lendo, até eles dormirem. Você deve deixar o quarto deles quando estiverem sonolentos, mas ainda acordados. Eles devem perceber que estão sozinhos, para não se assustarem quando despertarem no meio da noite; nada de inventar situações negativas em relação ao sono, como bicho-papão;  atenção: berço não é lugar para castigo!

RECEITA DE CHÁ REPOUSANTE MARAVILHOSO :
-1 COLHER(CHÁ) DE MAÇÃ DESIDRATADA
-1COLHER (CAFÉ) DE ERVA DOCE
-1 COLHER(CAFÉ) DE ERVA CIDREIRA
-200ML DE ÁGUA FILTRADA FERVENTE (NÃO COLOQUE AÇÚCAR)